A Assembleia Legislativa deve aprovar nesta quinta-feira (22), em primeira votação, o projeto de lei que cria a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo de 2014 (Secopa), extingue a Agência Executora das Obras da Copa do Mundo de 2014 (Agecopa), e demite 70% dos cargos comissionados da Autarquia, representando uma economia de ao menos R$ 4 milhões por ano aos cofres públicos.

Como se trata de regime de urgência, as três votações necessárias para a criação da Secopa devem ser realizadas até amanhã (sexta-feira). Isso se nenhum dos deputados pedirem vista ao projeto, como ameaça progressista Walter Rabelo. Percival Muniz (PPS) também defende cautela na aprovação do projeto, para que os legisladores não cometam o mesmo erro da Agecopa.

Foram definidas as três secretarias adjuntas que irão compor a Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 (Secopa). São elas a Executiva de Administração e Finanças, de Obras e Infraestrutura, e de Projetos Especiais. Apesar do organograma funcional da Secretaria já estar pronto, a regulamentação da Lei Complementar com a nomenclatura da de cada secretaria adjunta e suas funções só será feita após a aprovação da lei.

A gestão da Pasta ficará com o atual presidente da Agecopa, Éder Moraes, que adiantou que dos 220 cargos existentes hoje na Autarquia, deverão migrar para a Secretaria apenas 70, ou seja, um terço. “Com a Agecopa os gastos com parte administrativa e de pessoal giram em torno de R$ 8,9 milhões por ano. Com a secretaria conseguiremos diminuir os custos para aproximadamente R$ 4 milhões”, disse Éder.