A população desde terça-feira (27) sofre com a paralisação do atendimento nos bancos e a alternativa é procurar os caixas eletrônicos e casas lotéricas para realizar algumas transações bancárias. No entanto, quem precisar resolver os problemas com gerente terá de esperar o fim da greve deflagrada por tempo indeterminado.

A adesão em todo o país é muito forte e até o estado de Roraima que ainda não havia paralisado o atendimento deverá entrar em greve a partir de hoje. Em Cuiabá e Várzea Grande a adesão é de quase 100%, já no interior as cidades polos lideram o movimento, mas alguns municípios menores ainda não aderiram.

Porém, o presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb-MT), Arilson da Silva, garante que muitas cidades já estão procurando a entidade para aderir a greve, que ocorre para cobrar dos banqueiros mais segurança, contratações e valorização profissional. Segundo ele, os bancos possuem responsabilidade social e não podem mais ignorar o problema da falta de segurança aos clientes.

As soluções parecem simples, como colocar os biombos nos caixas, além de divisórias entre um guichê e outro para dar mais privacidade. Isso pode evitar as saidinhas de bancos, além disso, o sindicato sugere que as câmeras sejam colocadas no entorno da agência, já que os bandidos ficam do lado de fora recebendo informações.

Outra exigência do movimento é a manutenção das portas giratórias, já que alguns bancos querem tirar o equipamento e outros sequer colocaram. Segundo Arilson, são medidas que beneficiam a população, portanto, a categoria não luta apenas por melhores salários e benefícios próprios, mas por ações que irão beneficiar a sociedade.

Sobre as contratações, Arilson explicou que o déficit em Mato Grosso de bancários é de 800 e por isso exige-se que os bancos contratem mais funcionários para agilizar o atendimento.

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