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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Calmon cometeu 'pecadilho' e 'não merece excomunhão', diz ministro

O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello disse nesta quarta-feira (28) que a ministra Eliana Calmon, corregedora-nacional de Justiça, cometeu um "pecadilho", mas "não merece a excomunhão".


Na terça, uma declaração de Eliana Calmon de que a Justiça sobre com "bandidos atrás da toga" abriu uma crise no Judiciário.

"A nossa corregedora cometeu um pecadilho, mas também não merece a excomunhão maior. Ela tem uma bagagem de bons serviços prestados à sociedade brasileira. É uma juíza de carreira, respeitada. Uma crítica exacerbada ao que ela versou a rigor fragiliza o próprio Judiciário e o próprio Conselho", disse Marco Aurélio, durante intervalo de sessão nesta quarta que deve julgar a limitação da atuação do CNJ em relação a punição de magistrados.

Marco Aurélio disse crer, porém, não ser o momento de julgar o caso. Segundo ele há uma "celeuma" após declarações sobre o "cerceio da atuação do CNJ.

"O momento não é adequado para este julgamento, vamos deixar até que os fatos estejam mais esclarecidos."

A decisão sobre se o julgamento será adiado é do presidente do Supremo, Cezar Peluso.

"Estou preparado já há duas semanas para proceder o relato do caso e proferir voto. Mas o pregão é do presidente e penso que não vai apregoar nem hoje nem hoje e nem amanhã."
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