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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Começa campanha de incentivo à doação de órgãos no Brasil

Começa a campanha para doação de órgãos. A morte de um paciente dá início a corrida por outra vida. “O atestado de óbito é dado na hora da morte encefálica. O paciente está dentro...

Começa a campanha para doação de órgãos. A morte de um paciente dá início a corrida por outra vida. “O atestado de óbito é dado na hora da morte encefálica. O paciente está dentro de uma unidade de terapia intensiva, está com o cérebro, o sistema nervoso central totalmente ausente, eliminado, morto mesmo e ele virá a parar de bater o seu coração nas próximas 48 horas, apesar do uso de aparelhos, medicamentos”, explicou o doutor Charles Simão, coordenador de transplantes em Minas Gerais.


O paciente passa por vários exames e o diagnóstico de morte encefálica precisa ser confirmado por dois médicos que não façam parte da equipe de transplante.

“O momento de retirada, da captação dos órgãos acontece no período entre o diagnóstico até a parada de funcionamento dos órgãos. Então é uma corrida contra o tempo mesmo”, contou a cirurgiã de transplante Silvia Zenóbio.

Quanto mais rápido o transplante for realizado, maior é a chance de sucesso.
Como muitas vezes a doação acontece em outra cidade, o órgão precisa ser transportado de avião. Na caixa azul, chega um fígado. O paciente já espera no hospital.

A cirurgia demora sete horas. Quem recebeu o órgão foi o motorista Alan Silva David. “Considero outra chance de vida. Pena que a gente não pode saber quem que é, para poder agradecer. Se pudesse, não tenho palavras para explicar”, contou o motorista que diz não ter palavras para explicar o que diria.

Para que outras pessoas também consigam sair da fila do transplante, é preciso aumentar o número de notificação de morte encefálica.

“Se todos os pacientes que passam por morte encefálica, que estejam internados nas unidades de terapia intensiva, pudessem ser aproveitados, certamente nós teríamos um número de transplantes quatro ou cinco vezes maior do que nós temos hoje”, lamentou o coordenador de transplantes em Minas Gerais, Charles Simão.

Para tentar aumentar o número de doações, as equipes de transplante trabalham 24 horas na chamada busca ativa. Identificado o doador, chega o momento mais delicado: a abordagem da família.

A doação de órgãos só pode ser feita quando autorizada por escrito pelos parentes. A autorização que chegou a constar nas carteiras de identidade e de habilitação não tem mais validade. Por isso, se você é doador diga isso à sua família. Saber do desejo do filho Felipe, ajudou na decisão Rosemeyre Guirado.

“Tem sete ou oito pedacinhos do Felipe por aí! A única coisa que eu espero e desejo é que eles tenham uma vida melhor”, diz Rosemeyre.

Para o vaqueiro Apolinário Cardoso Farias, o coração chegou a tempo. Depois de seis meses de espera. “Coração novo e a turma até anda chamando de coração valente”, brincou.
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