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Sábado, 27 de julho de 2024

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Brasil fica atrás de Brics e América Latina no Prêmio Nobel

O Brasil é inexpressivo em todas as categorias do Prêmio Nobel, inclusive se comparado com os países com os quais compartilha o grupo Brics e com seus vizinhos de América Latina.


Levando-se em conta apenas o local de nascimento dos premiados, o país é listado apenas uma vez entre os mais de 800 laureados do Nobel desde 1901: com Peter Brian Medawar (1915-1987), nascido no Rio de Janeiro mas educado desde a adolescência na Grã-Bretanha, onde desenvolveu as pesquisas sobre transplantes e sistema imunológico que lhe renderam o Nobel de Medicina em 1960, em conjunto com um pesquisador australiano.

Em comparação, entre os Brics, a Rússia é citada 17 vezes como país de nascimento de pessoas laureadas em todas as seis categorias do Nobel - física, química, literatura, paz, medicina e economia.

O número aumenta se forem levados em conta premiados na antiga URSS, como por exemplo Mikhail Gorbachev, que levou o Nobel da Paz em 1990.

China e África do Sul têm, cada um, oito nativos premiados - no caso sul-africano estão, entre outros, Nelson Mandela, Frederik de Klerk e o bispo Desmond Tutu, laureados com o Nobel da Paz pela contribuição à igualdade racial no país.

A Índia é o país natal de sete premiados (descontados os vencedores nascidos em áreas hoje pertencentes ao Paquistão).

América Latina
Seis países da América Latina também já foram agraciados com prêmios Nobel, com destaque para a Argentina, onde nasceram quatro vencedores - dois na categoria Medicina, em 1947 e 1984, e dois na categoria Paz (Adolfo Pérez Esquivel, em 1980, por seu trabalho de promoção dos direitos humanos, e Carlos Saavedra, em 1936, por sua mediação, enquanto chanceler, da Guerra do Chaco, entre Bolívia e Paraguai).

O México é o país de nascimento de três premiados, incluindo o escritor Octavio Paz, Nobel de Literatura em 1990.

Há escritores agraciados com a premiação também no Chile (Pablo Neruda e Gabriela Mistral), no Peru (Mario Vargas Llosa) e na Colômbia (Gabriel García Márquez). A Costa Rica se destaca com o Nobel da Paz entregue em 1987 ao ex-presidente Oscar Arias, por colaborar com os esforços de pacificação da América Central.

Os Estados Unidos são o país com o maior número de cidadãos premiados: 242, incluindo Thomas Sargent e Christopher Sims, que nesta segunda-feira foram anunciados como os vencedores do Nobel de Economia.
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