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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Mais caro

Aumento do ICMS faz preço de combustíveis subir em Mato Grosso

Foto: Lucas Bólico/OD

Paulo Emboava, vice-presidente do Sindpetróleo e Daniel Locatelli, revendedor

Paulo Emboava, vice-presidente do Sindpetróleo e Daniel Locatelli, revendedor

A gasolina, o diesel e o etanol sofrerão um considerável aumento nos postos de combustível de Mato Grosso a partir de segunda-feira (17). O maior acréscimo será do etanol, cujo litro ficará pouco mais de dez centavos mais caro ao revendedor, que repassará o custo ao consumidor final. O segundo do ranking no aumento é o diesel, que terá um acréscimo de pouco mais de quatro centavos, e, em terceiro, a gasolina, que custará três centavos a mais.


O aumento é fruto de uma alteração feita pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) na tabela do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), que serve como base para a Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz) calcular o ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) que é cobrado nos combustíveis. A alteração entra em vigor domingo (16).

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo) se antecipou à mudança no preço e explicou em entrevista coletiva á imprensa que não tem nada a ver com o aumento. “Hoje de manhã fui surpreendido por esse aumento no imposto. Não tem condição nenhuma de os donos dos postos amargarem esse aumento e ele vai ter que ser passado aos consumidores”, argumentou Daniel Locatelli, revendedor e filho de Aldo Locatelli, presidente do Sindipetróleo.

“Estamos antecipando o que a sociedade vai perceber a partir de segunda-feira porque é muito fácil falar que o dono do posto é que aumenta o preço do combustível”, afirmou Paulo Emboava, vice-presidente do Sindpetróleo. Ele ainda defende que o Estado mude a maneira de cobrar o ICMS dos combustíveis. Emboava argumenta que o Estado de São Paulo fixou em 12% o preço do ICMS, o que aumentou as vendas do combustível e não causou prejuízos a arrecadação. Segundo ele, o mesmo deveria ser feito em Mato Grosso.
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