Programa sobre o combate ao preconceito contra a pessoa com deficiência nas escolas da rede pública e privada no Estado de Mato Grosso foi proposto pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Amparo a Criança, ao Adolescente e ao Idoso, deputado Emanuel Pinheiro (PR).

De acordo com o parlamentar o projeto de lei já está em tramitação na Assembleia Legislativa. “O objetivo é ensinar, sensibilizar, conscientizar, capacitar e informar educadores, alunos, e demais profissionais no combate ao preconceito e a discriminação contra a pessoa com deficiência, facilitando a inserção e a valorização dessas pessoas”, apontou Pinheiro.

Para o deputado o projeto de lei vai contribuir para erradicação do preconceito contra a pessoa com deficiência. “Infelizmente em pleno século XXI, em algumas culturas as pessoas com deficiência são excluídas, rejeitadas, perseguidas e ignoradas, já em outras, são internadas em instituições de caridade junto com idosos e doentes”, destacou o parlamentar.

O deputado ainda disse que nos dias de hoje, ainda é possível ver pessoas com deficiência sendo postas à margem da sociedade.

O presidente da Comissão deu como exemplo de discriminação o bullying. “Quantas crianças as praticam sem saber o que é e o mal que está produzindo na outra criança que está sofrendo o bullying. Logo temos visto programas para combater a prática de bullying nas escolas. Agora vamos imaginar se o bullying é praticado em face de uma criança ou jovem com deficiência”, salientou. Segundo ele quando o bullying acontece com crianças deficientes à situação se torna mais grave, pois nem sempre a criança ou jovem com deficiência terá habilidade física ou emocional para lidar com tal agressão.

Emanuel Pinheiro disse que é preciso conscientizar a sociedade para reverter esse quadro e diminuir o comportamento intolerante a respeito da pessoa com deficiência. O deputado republicano frisou algumas soluções práticas que podem ser adotadas no programa, tais como: conversar sobre a deficiência do aluno com todos na presença dele; adaptar a rotina para facilitar a aprendizagem sempre que necessário; chamar os pais e a comunidade para falar de bullying e inclusão; exibir filmes e adotar livros em que personagens com deficiência vivenciam contextos positivos.