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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Tarso e diretor-geral da PF prestam depoimento à CCJ do Senado

Foto: sindipoldf

Tarso e diretor-geral da PF prestam depoimento à CCJ do Senado
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado realiza audiência pública nesta terça-feira para ouvir o ministro Tarso Genro (Justiça) e o diretor-geral da PF (Polícia Federal), Luiz Fernando Corrêa, sobre a operação Castelo de Areia da Polícia Federal. A operação apura supostos crimes financeiros e repasses da construtora Camargo Corrêa para partidos políticos.


Tarso e Corrêa já negaram o viés político da operação, mas eles devem ser cobrados por senadores da oposição sobre a exclusão de três partidos governistas --PT, PV e PTB-- do relatório final da operação.

No documento que enviou à Justiça Federal, a PF listou sete partidos como possíveis alvos de doações da Camargo Corrêa: PSDB, DEM, PPS, PMDB, PSB, PDT e PP. A oposição criticou especialmente a exclusão do PT do relatório, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Corrêa disse que o juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Federal de Justiça, deve explicar o vazamento de informações sobre doações feitas pela Camargo Corrêa a partidos de oposição.

Ação

A Operação Castelo de Areia desarticulou uma quadrilha especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro. A ação levou à prisão dez pessoas, inclusive quatro diretores e duas secretárias da construtora Camargo Corrêa e três doleiros. Segundo a PF, um dos articuladores do esquema também foi preso.

Em outras operações, a PF foi criticada por expor suspeitos, usar algemas nos presos e promover excessos no cumprimento dos mandados de busca e apreensão. Na Operação Satiagraha, por exemplo, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, condenou a "espetacularização" das ações da PF.

Segundo a PF, a operação foi deflagrada para desarticular uma suposta quadrilha inserida na construtora. A investigação, que já dura um ano, envolveu dez investigadores, mas a operação de hoje contou com os trabalhos de aproximadamente cem pessoas.

De acordo com o Ministério Público Federal, um desses doleiros constituiu uma empresa de fachada em uma estrada de terra no Rio de Janeiro. Essa empresa emitia remessas para o exterior rotuladas como pagamento a fornecedores.

Por meio de nota, a construtora Camargo Corrêa se disse perplexa com a operação e que confia nos funcionários detidos, embora ainda não tenha acesso às informações da PF.
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