O sítio do goleiro Bruno, que teria sido usado como cativeiro para sua ex-amante Eliza Samudio, ainda não recebeu "propostas de compras satisfatórias", segundo o advogado Francisco Simim, que defende a ex-mulher do jogador, Dayanne Rodrigues. A propriedade do goleiro, que fica em um condomínio em Esmeraldas (60km de Belo Horizonte), foi vasculhada pela Polícia Civil durante as buscas pelo corpo da ex-modelo.

De acordo com Simim, o sítio tem o valor estimado em R$ 1,2 milhão, mas está à venda por R$ 800 mil. Até o momento, não houve interessados. "Estamos aguardando propostas, já estamos vendendo com o valor abaixo do mercado", disse. No local, Bruno costumava promover festas regadas a álcool e garotas de programa. A propriedade possui 5 mil m², piscina, campo de futebol e uma casa de luxo.

Segundo o inquérito entregue à Justiça, Eliza foi levada para o sítio do goleiro com o filho de 4 meses. No local, testemunhas disseram ter visto ela ser agredida por três homens. Teria sido lá, inclusive, que ela foi vista pela última vez, em junho de 2010. Segundo o administrador do condomínio, Bruno teria frequentado o sítio no mesmo período.

A polícia realizou buscas em toda a propriedade. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) usaram um agente químico, chamado luminol, para encontrar vestígios de sangue e vasculharam uma cisterna. Nas proximidades, uma equipe de reportagem encontrou fotos do filho de Bruno queimadas, que foram anexadas ao inquérito. Na casa do goleiro, a polícia achou fraldas e uma passagem aérea. Durante as investigações, os agentes também realizaram uma espécie de reconstituição com o primo do ex-atleta do Flamengo, Sérgio Rosa Sales.