A Rússia proibiu hoje as importações de carne suína e produtos derivados da Espanha e das províncias canadenses de British Columbia, Nova Escócia e Ontário devido a temores relacionados à gripe suína (influenza A H1N1). Além disso, a Rússia, que na semana passada embargou a importação de todos os produtos derivados de carnes dos Estados americanos de Califórnia, Texas e Nova York, ampliou o embargo para Carolina do Sul.

Na semana passada o governo russo também suspendeu as importações de carne suína de cerca de uma dúzia de Estados americanos onde a gripe suína foi registrada. A Rússia também já proibiu as importações de todas as carnes de 10 países da América Latina e do México.

China - O governo chinês proibiu a importação de porcos e derivados da província canadense de Alberta, onde testes preliminares realizados pela Agência Canadense de Inspeção de alimentos (CFIA, na sigla em inglês) indicam a presença do vírus A H1N1 em um plantel. Enquanto outros testes continuam, a agência está tendo uma abordagem cautelosa e está implementando ações para minimizar os potencias riscos para a saúde humana e animal.

A CFIA insistiu que o rebanho suíno do país ainda é seguro, e que os animais provavelmente contraíram a doença de um canadense que voltou do México.

A decisão da China foi tomada com o objetivo de "proteger a segurança da pecuária chinesa e a saúde da população", informou em seu website a Administração Geral de Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena.

Na semana passada, a China, maior consumidor mundial de carne suína, proibiu as importações de porcos do México e de alguns Estados norte-americanos. Até agora, a China não registrou nenhum caso confirmado ou mesmo um indício de H1N1.

Se o vírus estiver de fato sendo transmitido de humanos para animais e vice-versa, como sugere o caso canadense, então a seriedade da doença provavelmente aumentará. Isso poderia causar novos problemas para a indústria de suínos, que tem tentado se distanciar dos focos da doença, que prejudicam o comércio e o sentimento dos consumidores. As informações são da Dow Jones.