O número de mortes pela epidemia de gripe provocada pelo vírus A (H1N1) subiu de 22 a 26 no México, informou nesta segunda-feira (4) o governo do país. Há 701 casos confirmados da doença, segundo o Ministério da Saúde.

O ministro da Saúde, José Angel Córdova, disse estar "otimista" porque há uma tendência de diminuição do ritmo de aparição de novos casos, segundo ele. Mas ele disse ser necessário manter as medidas de prevenção.

Pouco antes, o prefeito da Cidade do México, Marcelo Ebrard, informou que, em dois dias, as atividades na cidade -afetada por um surto de gripe suína- devem começar a voltar ao normal.

Restaurantes e outros estabelecimentos que vendem comida, que estavam proibidos de abrir suas portas ao público para evitar a disseminação do vírus, poderão reabrir, sob restrições, na quarta-feira, disse ele. Museus e biblioteca reabrirão na quinta.

Os dados do governo mexicano diferem dos do balanço divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda, que mostra que a doença já tem 1.003 casos em 20 países . Portugal também anunciou seu primeiro caso, e a Espanha confirmou mais 20 .

A OMS pediu que os países mantenham o alerta, uma vez que ainda há risco de que a doença se torne uma epidemia de alcance mundial.