Olhar Direto

Domingo, 28 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Nível da água em Outeiro e Três Vendas começa a baixar

Foto: Prefeitura de Campos

Família sobre laje em Três Vendas, em Campos, área alagada após estouro de dique de rio Muriaé

Família sobre laje em Três Vendas, em Campos, área alagada após estouro de dique de rio Muriaé

O coordenador da Defesa Civil de Campos dos Goytacazes, Edson Pessanha, informou na manhã desta quarta-feira (11) que o nível do rio Paraíba do Sul em Outeiro, em Cardoso Moreira, e Três Vendas, em Campos, ambos no norte do Estado do Rio, começou a baixar. Mas ainda é prematura falar do retorno dos moradores. A instrução da Defesa Civil ainda é para deixar as regiões mais baixas inundadas pelas chuvas.


Paraíba do Sul invade ruas de Cambuci e São Fidélis

De acordo com o major Pessanha, 90 % de Outeiro continua alagado. Em Três Vendas, o coordenador disse que muitas pessoas continuam resistindo e permanecem nas lajes das casas.

- Apesar de ontem [terça-feira] nós termos removidos 20 pessoas, as pessoas continuam resistindo. Agora estamos fazendo a remoção apenas de pessoas e não mais móveis.

Segundo Pessanha, o trabalho é de conscientizar os moradores. Os agentes estão de plantão 24 horas por dia na estrada para retirar as famílias que resolverem deixar suas residências. O plantão vai durar até que a água seja totalmente escoada.

- Nós só estamos dialogando e conscientizando as pessoas de que o local mais seguro é o abrigo, que tem assistência mais fácil e mais rápida. Não vamos obrigar ninguém a sair.

Sapucaia

Os bombeiros retomaram na manhã desta quarta as buscas pelas vítimas do deslizamento de terra que soterrou oito casas no distrito de Jamapará, em Sapucaia, no médio Paraíba do Estado do Rio. Ao menos nove pessoas continuam desaparecidas. Até a noite de terça-feira (10), 13 corpos tinham sido encontrados na região em decorrências das chuvas. Entre os desaparecidos, há cinco pessoas da mesma famílias que teria entrado em um carro para se proteger.

Áreas de risco

Ainda segundo o prefeito, a geografia do distrito coloca Jamapará em condições naturais de risco, já que há muitas encostas no local e moradias construídas próximas a elas. O prefeito, no entanto, não considerava o local do deslizamento como uma área de risco.

- Nunca houve uma tentativa de retirar as pessoas daquele local porque lá não era considerada área de risco. Tem casas ali bem antigas, de 40, 50 anos. Não é uma área de ocupação recente e nunca houve uma tragédia como essa antes.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
Sitevip Internet