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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Movimento Pró-Logística pressiona Dnit por BR 080

Foto: Reprodução

Movimento Pró-Logística pressiona Dnit por BR 080
O movimento Pró-Logística, formado por representantes da Aprosoja, Ampa e outras entidades do setor produtivo de Mato Grosso, pressiona o governo federal para tirar do papel o projeto de implantação da rodovia federal BR-080, que fará interligação com Goiás e aos portos de norte, nordeste, sudeste e sul do país.


Segundo ele, a futura rodovia ligará o município de Ribeirão Cascalheira a São Miguel do Araguaia, em Goiás. Em São Miguel do Araguaia haverá duas opções. Uma delas será alcançar o município goiano de Porangatu, distante 130 km, ou ir para Alvorada do Tocantins, distante 164 quilômetros.

O projeto da rodovia pertence ao Departamento Nacional de Infraesrrutura de Transportes (Dnit). O Movimento Pró-Logística reclama dos longos prazos dados pelo Dnit para a realização do projeto executivo.

“É uma obra que está no PAC e permite o escoamento para os mercados interno e externo. Já foram contratados os projetos ambiental, básico e executivo. Foram dados 360 dias para a elaboração do projeto e consideramos que este prazo é muito longo. Estamos lutando para encurtar este prazo”, revela

Ainda segundo Edeon Vaz, o projeto inclui a construção de quatro pontes sobre os rios São João da Grande, Rio dos Mortos, Cristalino e Araguaia.

“Quem está em Ribeirão Cascalheira ficará a 360 kms de Porangatu e a 650 km de Brasília e a 384 kms de Alvorada de Tocantins”, argumenta.

De acordo com o coordenador do Movimento Pró-Logística, a implantação pleiteada pelo setor produtivo poderá representar redução significativa no custo frete e desenvolvimento para toda a região do Vale do Araguaia que enfrenta uma profunda estagnação econômica.

“A implantação da rodovia pode impulsionar o crescimento de uma região que não é explorada economicamente. O Vale do Araguaia tem condições de incorporar três milhões de hectares para a produção agropecuária sem derrubar uma única árvore. Nesta área é possível colhermos, por baixo, entre nove e vinte milhões de toneladas de grãos entre safra e safrinha”, sustenta.
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