A Argentina é o país que teve a maior participação entre os importados comercializados no Brasil em 2011, apontam dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No ano passado, foram 394 mil veículos vindos do país vizinho, enquanto as exportações chegaram a 425 mil unidades – a balança comercial, portanto, foi favorável ao Brasil.

Os carros importados da Argentina, que entram no Brasil sem taxa de importação e alíquota elevada do IPI, são: Chevrolet Agile, Citroën C4 (hatch e Pallas), Fiat Siena 1.0 EL, Ford Focus, Ford Ranger, Peugeot 307, Peugeot 408, Peugeot Partner, Renault Clio, Renault Fluence, Renault Symbol, Toyota Hilux, Toyota SW4, Volkswagen Amarok e Volkswagen SpaceFox.

Já a Coreia do Sul, sem acordo bilateral com o Brasil no setor automotivo, foi responsável no ano passado por 172 mil veículos no mercado nacional – a maioria deles da Kia e da Hyundai, e uma parcela mínina da marca Ssangyong.

O México, que nesse momento tem o acordo comercial com o Brasil ameaçado, enviou no ano passado 134 mil modelos, enquanto o Brasil exportou apenas 55 mil. Daí o desejo do governo brasileiro de rever o contrato, que até aqui foi vantajoso: desde 2000, quando começou o convênio entre os dois países, foram importadas 475 mil unidades e exportados 1,54 milhão de automóveis.