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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Ameaça de greve da segurança em MT é iminente, alerta Rabelo

O caos na segurança pública que atinge o Estado da Bahia em decorrência da greve dos policiais militares - que estão parados há oito dias e negociam com o governo estadual reajuste salarial e melhores condições de trabalho...

Foto: Reprodução

Ameaça de greve da segurança em MT é iminente, alerta Rabelo
O caos na segurança pública que atinge o Estado da Bahia em decorrência da greve dos policiais militares - que estão parados há oito dias e negociam com o governo estadual reajuste salarial e melhores condições de trabalho - está muito perto de ocorrer em outros estados, inclusive em Mato Grosso.


O alerta é do deputado federal cabo Juliano Rabelo (PSB/MT), que revela ter feito visitas a diversas regiões do Estado para acompanhar a situação enfrentada nos municípios e afirma que o panorama de insegurança junto à população e nos próprios efetivos policiais é preocupante.

"Estive em Rondonópolis, Barra do Garças, Água Boa, Alta Floresta, Guarantã do Norte, inclusive em Matupá, cidade do governador Silval Barbosa, e outros municípios e o que  vi foi preocupante. Os policiais reclamam que não têm fardamento para trabalhar. O armamento é precário, não existem cursos de qualificação e os efetivos são insuficientes. Os relatos que tenho ouvido são preocupantes e Mato Grosso pode, sim, enfrentar uma greve tão grave como a que acontece na Bahia", destaca.

Segundo ele, que elegeu a segurança pública como bandeira do seu curto período a frente do mandato, em Terra Nova do Norte, por exemplo, existem só dois policiais militares em escala de 24 por 24 horas em uma cidade que possui agências bancárias e lojas, o que é um atrativo a mais para quadrilhas especializadas em assaltos.

Em discurso no plenário da Câmara Federal nesta terça-feira (07), Rabelo fez um apelo aos governos federal e estaduais, ao Congresso Nacional e ao governador Silval Barbosa, para que haja um esforço no sentido de valorizar os profissionais de segurança pública.

O parlamentar leu em público a carta que foi escrita pelo soldado da PM, Alex Suzarte, dias antes de o militar ser assassinado com um tiro na cabeça, em Poconé (102 km de Cuiabá), no dia 21 de janeiro.

"Esta carta era um recado muito claro das péssimas condições que são oferecidas aos policiais, com baixos salários. Era o apelo de um profissional, de um pai de família que estava frustrado com a sua atividade e que percebeu que não havia perspectivas para seu futuro", assinala.
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