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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

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Dirigentes de 5 escolas de samba devem ser ouvidos nesta terça em SP

Dirigentes de cinco escolas de samba vão depor nesta terça-feira (28) no inquérito que investiga o tumulto na apuração das notas do Grupo Especial...

Dirigentes de cinco escolas de samba vão depor nesta terça-feira (28) no inquérito que investiga o tumulto na apuração das notas do Grupo Especial do carnaval de São Paulo. Nesta segunda-feira (27), quatro dirigentes foram ouvidos, incluindo o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba. Integrantes de escolas invadiram uma área reservada na apuração, notas foram rasgadas e houve depredação.


Desde a última quinta-feira (23), representantes de seis escolas prestaram depoimento na Deatur (Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista), e apenas um foi indiciado – Alexandre Salomão, diretor da Camisa Verde e Branco, que aparece em imagens chutando papéis. Eles negaram a existência de planos para ‘melar o carnaval’. Salomão, por exemplo, afirmou que chutou envelopes vazios.

Para esta terça, estão previstos os depoimentos de dirigentes da Império de Casa Verde, X-9 Paulistana, Acadêmicos do Tucuruvi, Mancha Verde e Dragões da Real. Eles são os únicos que ainda precisam ser ouvidos.

Nesta segunda-feira (27), deram depoimento o presidente da Vai-Vai, Darly Silva; a presidente da Rosas de Ouro, Angelina Basílio; o intérprete da escola, Caio de Souza Santos; e o presidente da Liga de Escolas de Samba, Paulo Sérgio Ferreira. Todos negaram a existência de qualquer combinação entre as escolas para atrapalhar o carnaval deste ano.

Após ouvir diretores da Liga e de várias escolas que estiveram envolvidos no tumulto durante a apuração no Sambódromo do Anhembi, o delegado Luís Fernando Saab afirmou que não está descartada a hipótese de que o conflito tenha sido combinado. “A tese não está enfraquecida. Se for comprovado que a ação foi orquestrada, vamos encontrar os responsáveis.”

Uma das hipóteses da polícia é que o homem que invadiu a área de apuração para rasgar os votos, Tiago Ciro Tadeu Faria, tenha sido pago para realizar a ação. “Tem que investigar de onde saiu a autorização [para o Tiago pular], quem o ajudou”, afirmou Saab. Em depoimento, Tiago chegou a declarar que as escolas tinham um acordo para ninguém caísse de divisão neste ano, já que houve uma troca de jurados de última hora.
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