As 181 diretorias ou funções com status de direção existentes no Senado serão reduzidas para apenas sete. É o que prometeu hoje (12) o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), depois de apresentar estudo da Fundação Getulio Vargas sobre o corte de gastos. Serão eliminadas, também, por fusão e rebaixamento, secretarias e subsecretarias em todas as áreas. Serão extintos gabinetes de diretores, de adjuntos, de assessorias, de apoio técnico e administrativo.
As mudanças anunciadas, no entanto, não são imediatas. Só vão começar a valer pelo menos daqui a dois meses. É que o presidente do Senado, José Sarney, quer antes ouvir sugestões de senadores e de funcionários sobre as mudanças.
Outras alterações abrangem mudanças na Diretoria-Geral, que deixará de ser um órgão de coordenação e execução para se tornar uma Diretoria-Geral de Administração. Haverá também uma redefinição da estrutura hierárquica e de remuneração. A estimativa é que em alguns meses haja uma redução de 40% da atual estrutura do Senado.
A Fundação Getulio Vargas foi contratada em março para passar um pente-fino e fazer estudo de corte de gastos no Senado depois de denúncias de mau uso de verba por parte de senadores e da divulgação de que a Casa pagou hora-extra para funcionários durante o período de recesso parlamentar, em janeiro.