Reportagem divulgada neste domingo no jornal Folha de S.Paulo afirma que o PSDB gastou pelo menos R$ 250 mil para realizar a votação da prévia que definirá o candidato da sigla à prefeitura de São Paulo, marcada para próximo dia 25. O valor teria sido usado desde a contratação da mesma empresa que presta serviços para a Justiça Eleitoral até o treinamento de 12 agentes, que deve trabalhar e quatro regiões da cidade. Além disso, teriam sido necessários ainda dados criptografados e senhas de segurança, sem contar no uso de tablets para registro dos votos.

A votação, que será secreta e, de acordo com estimativas da legenda, pode reunir de 6 a 8 mil militantes, contará com um sistema exclusivo. No lugar das urnas eletrônicas tradicionais, o partido vai utilizar tablets, instalados em cada um dos 58 diretórios zonais da sigla na capital paulista. Para votar, o filiado deverá levar um documento com foto até o seu diretório. Lá, um "mesário" digitará o número do título de eleitor no primeiro tablet. Após a conferência dos dados, o sistema liberará o voto em um segundo tablet, instalado em local distante. Com um toque na tela, o militante deverá escolher um candidato, votar em branco ou nulo. O secretário estadual José Aníbal, o ex-governador José Serra e o deputado Ricardo Tripoli são os três pré-candidatos da legenda.