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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Novo líder na Câmara, Chinaglia afirma que atuará com 'entusiasmo'

O novo líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia, afirmou nesta terça-feira (13) que vai atuar com "entusiasmo" e fará reuniões com todos os líderes partidários para se inteirar das insatisfações na base aliada. O deputado foi escolhido nesta terça pela presidente Dilma Rousseff para substituir Cândido Vaccarezza (PT-SP) na função de representar os interesses do governo na Casa.


"O modo de operar tem que ser com respeito [...], tem que ter diálogo, tem que ter paciência e, ao mesmo tempo, tem que ter posição. Porque se você não defende com diálogo e convencimento a posição do governo, você não gera entusiasmo e, sem isso, muitas vezes o compromisso de ganhar diminui", disse.

Chinaglia afirmou que deve marcar para esta quarta (13) encontro com líderes da base para discutir a pauta de votações da Câmara e tratar da crise entre o governo e o PMDB. "Vou conversar com cada líder, todos os líderes, porque só aí vamos ter a exata dimensão se tem problema é qual o problema."

Chinaglia afirmou ainda considerar "natural" que haja tensão entre o Congresso e o Executivo. "Faz parte do processo político e acho que é democrático haver uma tensão entre o Congresso Nacional e o Executivo. Sempre foi assim e acho que é bom, dentro dos limites. Não vejo nada diferente de outras épocas."

Crise na base
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), também deixou o cargo. Ele será substituído pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Chinaglia e Braga assumem a articulação política junto aos demais líderes em meio a uma crise na base aliada. Na semana passada, Dilma sofreu uma derrota no Senado com a reprovação do nome de Bernardo Figueiredo para a direção-geral da ANTT.

Na Câmara, mais de 50% dos deputados do PMDB assinaram manifesto no qual se dizem excluídos das decisões políticas do governo federal. Por causa da troca da liderança da Casa, a votação do Código Florestal deve ficar para a próxima semana.

"O relatório está pronto, mas a votação deve ser adiada por uma questão política. O governo está sem líder na Câmara", disse o relator do projeto, Paulo Piau (PMDB-MG).
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