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Domingo, 21 de julho de 2024

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Brasil ficou para trás, diz Jaime sobre perda de produtividade

Foto: Reprodução

Brasil ficou para trás, diz Jaime sobre perda de produtividade
Ao comentar nesta quarta-feira (21) o resultado de um levantamento feito em países da América Latina sobre a produtividade do trabalhador brasileiro, no qual o Brasil aparece em 15º lugar, só perdendo para Bolívia e Equador, o senador Jaime Campos (DEM-MT) foi enfático ao criticar o Brasil pela perda de oportunidades para ter um crescimento sustentado.


“O Brasil ficou para trás. Está na lanterna, emperrando o crescimento da sexta economia do planeta”, disse Jaime nesta quarta-feira (21), durante sessão da Comissão de Assuntos Sociais do Senado.

Segundo o levantamento do instituto de pesquisa americano The Conference Board, o Brasil está atrás da Argentina, Chile, Colômbia, México, Venezuela e Peru. No cenário mundial, o país perde para 75 países.

Jayme Campos atribuiu o resultado à falta de ensino público de qualidade, à baixa qualificação do trabalhador brasileiro, aos gargalos estruturais e o pouco investimento público.

O presidente da CAS alertou para a necessidade de importar profissionais estrangeiros em vários setores para suprir demanda qualificada de mão de obra e citou o exemplo da falta de engenheiros.
 
“Na própria Petrobras estamos assistindo à falta de profissionais especializados. O Brasil está perdendo competitividade”, disse.

O senador criticou o Projeto de Resolução do Senado (PRS) 72/2010 em tramitação na Casa, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que uniformiza as alíquotas de ICMS para produtos importados.
 
“Não é através de uma resolução que vamos discutir uma questão tão importante. Isto deveria ser iniciativa do Congresso Nacional”, avaliou.

Campos recebeu o apoio dos senadores presentes na reunião da CAS. A senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), ao comentar a discussão sobre a Resolução no âmbito da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), sugeriu que a CAS participasse do debate:

“Precisamos ser incluídos nesta discussão, para que o debate seja feito pela ótica social. Precisamos garantir a competitividade e gerar emprego no país”.

O senador Paulo Paim (PT-RS) também defendeu a construção de uma proposta que alavanque o emprego. “O foco é dado na questão econômica, mas não há uma política compensatória. Em contrapartida, se o lucro aumenta, é preciso distribuir esse lucro”, ponderou.

Os demais membros da Comissão de Assuntos Sociais decidiram apresentar um requerimento para incluir o debate sobre a Resolução 72 na CAS e vão propor a realização de audiências públicas conjuntas com outras comissões. (Com informações da assessoria de imprensa do senador Jaime Campos)

Atualizada e corrigida às 09h57.
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