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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

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Advogado quer investigar vazamento de fotos e 1ª perícia no Hopi Hari

O advogado Ademar Gomes, contratado pela família de Gabriela Nichimura, que morreu em fevereiro após cair de um brinquedo no parque Hopi Hari, em Vinhedo, interior de São Paulo, protocolou nesta terça-feira dois pedidos de abertura de investigação na Corregedoria da Policia Civil, em Campinas. Um deles é para que o órgão proceda uma apuração na condução da primeira perícia feita no brinquedo Torre Eiffel. A outra solicitação é para localizar os autores da divulgação das imagens do corpo da jovem pela rede mundial de computadores.


Segundo o advogado, o Instituto de Criminalistica (IC) de Campinas errou ao analisar, inicialmente, as condições mecânicas de um assento que não foi ocupado pela vítima - o terceiro do setor 3 do brinquedo Torre Eiffel. O engano foi desfeito dias depois quando a família da jovem apresentou à polícia uma fotografia onde a menina aparecia ocupando o quarto assento, cuja trava de segurança estava inoperante.

Baseada nesta imagem, feita por uma tia da menina, onde os familiares aparecem posicionados no brinquedo minutos antes do acidente fatal, outra perícia foi realizada pelo IC, apontando o defeito no dispositivo de segurança. Em depoimento à polícia, um advogado do Hopi Hari e um engenheiro de manutenção afirmaram que o problema na cadeira ocupada por Gabriela já era conhecido há mais de dez anos.

No segundo pedido à Corregedoria, Gomes quer que o órgão apure as responsabilidades pelo vazamento de fotografias mostrando a garota ferida. As imagens foram realizadas na sequência do acidente por alguém que teve acesso privilegiado ao acidente. As fotos foram postadas na internet e chocaram a família.

O delegado de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, pretende continuar com os depoimentos de testemunhas nos próximos dias. Ele não revelou quais serão as pessoas convocadas a depor, mas a expectativa é que membros da diretoria do parque apresentem formalmente uma posição. Após um mês da morte da garota, em 24 de fevereiro, Noventa Júnior prorrogou por mais um mês o inquérito.

O Hopi Hari ficou fechado de 2 a 22 de março, quando passou por uma inspeção de vistoria em seus brinquedos mais radicais. O fechamento foi determinado pelo Ministério Público de Vinhedo a partir do acordo firmado por um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Um novo TAC foi assinado para que o parque reabrisse ao público, desde que interditasse, por tempo indeterminado, três atrações. São elas a Torre Eiffel, que vai precisar de uma remodelação em sua estrutura, a West River Hotel, que apresenta limitações em rotas de fuga, e a Simulakron, que necessita de câmeras infravermelho com a presença de um monitor.
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