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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Chefe de gabinete do governador de Goiás pede exoneração após grampos

Eliane Gonçalves Pinheiro, chefe de gabinete do governador de Goiás, Marconi Perillo, pediu exoneração do cargo na noite desta terça-feira (3) por meio de carta (veja ao final da reportagem). De acordo com reportagem do jornal "O Globo", a chefe de gabinete teria ligação com o contraventor Carlos Augusto Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso pela PF em fevereiro sob a acusação de comandar um esquema de jogo ilegal em Goiás.


Segundo o gabinete de gestão de imprensa do governador, a solicitação foi aceita. O substituto não foi anunciado até as 11h desta quarta-feira (4). Conforme a reportagem, Eliane teria recebido um telefone exclusivo para se comunicar com Cachoeira, que repassaria a ela informações sigilosas sobre operações da Polícia Federal.

A solicitação de desligamento da servidora foi enviada ao G1 pela assessoria do governador. Na carta, ela afirma que foi "vítima de um grande equívoco".

Segundo Eliane Pinheiro, seu nome "foi confundido com o de uma outra Eliane". "Nada tenho a temer", escreve.

Eliane também critica a imprensa "implacável". "Em qualquer país civilizado, somente os tribunais aplicam penas e, mesmo assim, após um processo de apuração de culpas e mediante o exercício do direito de defesa. Esse não me é dado diante das regras estabelecidas pela histeria coletiva em que se transformam as denúncias em nosso país hoje em dia”, escreveu.

Escutas
Interceptações telefônicas da PF mostram que Demóstenes tentou ajudar o empresário no Congresso e junto ao governo. O senador pediu desfiliação do DEM nesta terça. A decisão foi tomada após a legenda anunciar a abertura de um processo disciplinar, que poderia culminar em sua expulsão da sigla.

O advogado do senador, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou nesta terça que deverá preparar até a próxima segunda (9) um pedido no Supremo Tribunal Federal para anular a validade de gravações de diálogos entre o senador e o empresário Carlinhos Cachoeira que poderiam ser usadas como provas contra o parlamentar.
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