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Sábado, 27 de abril de 2024

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farda manchada

Quatro PMs são expulsos após propinas e homicídios

A última edição do Diário Oficial do Estado (DOE), referente ao dia 03 de abril, publicou a expulsão de três soldados e um cabo da Corporação da Polícia Militar (PM) após tramitação de processos disciplinares. Os delitos que levaram à expulsão dos policiais vão de cobrança de propina a homicídio, segundo a publicação.


O primeiro registro de expulsão é do soldado reformado Écio Duarte Alves, suspeito de ter cometido duplo homicídio nos municípios de Cáceres e Mirassol d’Oeste. Ele chegou a ter a prisão preventiva decretada em 2003.

Conforme denúncia do Ministério Público (MP), em dezembro de 2002, Écio disparou fatalmente contra Paulo Pereira do Nascimento com uma pistola Taurus PT 57S AMF, a qual foi apreendida com ele dias após o homicídio numa barreira policial na região de Porto Esperidião.

A segunda e a terceira expulsões publicadas pelo DOE são as do cabo Paulo Cândido de Souza e do soldado Marcos Roberto Monteiro. Eles estavam em serviço no Posto Policial do Trevo de Santo Antônio de Leverger no dia 18 de maio de 2010 quando exigiram vantagem indevida (propina) na ordem de R$ 2 mil para liberar um condutor que levava toras de madeira bruta.

Após o Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco), do MP, informar a Corregedoria da PM sobre a recorrente cobrança de propina de motoristas no posto, a dupla foi presa e autuada em flagrante.

A última expulsão mencionada no DOE é do soldado José Pereira Filho, que teria premeditado um roubo. Em janeiro de 2009, o soldado foi flagrado por uma guarnição da polícia na região de Jarudore (Rondonópolis) pilotando uma motocicleta com seu irmão, Gilmar, na garupa. Assim que avistou a guarnição, José acelerou em fuga e seu irmão atirou uma arma e uma mochila para o acostamento.

“Foram encontrados na mochila luvas descartáveis, capuz, seguetas, marreta, cordas, algumas munições de calibre 38 e uma capa de colete balístico da PMMT”, registra o DOE.

José foi preso em flagrante. Em seguida foi liberado, mas voltou a cometer crime em abril ao tentar extorquir uma senhora em R$ 100 mil na companhia de dois comparsas.



Atualizada às 13h40
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