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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Chegou o momento que tanto esperei', diz a levantadora Fabíola

Foto: (Foto: Maurício Val / Vipcomm)

Fabíola diz que amadureceu jogando a temporada toda com boa parte das companheiras da seleção brasileira

Fabíola diz que amadureceu jogando a temporada toda com boa parte das companheiras da seleção brasileira

A falta de experiência fez Fabíola se manter por um bom tempo em times que não tinham chances de chegar a uma decisão da Superliga. Queria se manter jogando, longe do banco de reservas. Mas ainda não se via preparada para assumir a função de protagonista numa equipe grande. A segurança só veio nesta temporada, e entendeu que era a hora certa para dar um passo maior. Aos 29 anos, resolveu aceitar a proposta do Osasco. Como recompensa, ganhou o status de levantadora mais eficiente da competição e ainda chegou à final que se acostumou a acompanhar pela TV nas últimas sete edições, e que sonhava jogar. Neste sábado, às 10h, no Maracanãzinho, a decisão terá um sabor ainda mais especial porque marcará a despedida daquela que serviu de espelho em sua carreira.


Fabíola teve em Fernanda Venturini uma inspiração. Assim como experiente jogadora do Rio de Janeiro, ela também começou sua trajetória nas quadras como atacante. A transição foi durante a seleção brasileira infanto, e incentivada por Fernanda e Bernardinho. Feliz com o bom momento, a levantadora da equipe paulista divide os louros com as companheiras. Diz que graças a elas têm o passe na mão. Não esconde também a alegria de poder ter passado uma temporada inteirinha jogando com boa parte das atletas da seleção.

- Quando fui para a seleção eu era do Pinheiros, e não tinha na equipe meninas que defendiam o Brasil. Hoje jogo com a maioria delas e isso é um ganho para mim. Passei seis meses com elas o tempo todo e agora, só de olhar, já entendo cada uma delas. Já sei o tipo de bola que cada uma gosta, já entendo algumas só de olhar. E isso é muito bom! - disse.

Embora admita a ansiedade normal de um ano olímpico, Fabíola está tentando viver um momento de cada vez. Quer sentir a sensação de erguer o primeiro troféu no maior clássico do vôlei nacional. Nas outras três finais que disputou na carreira, foi campeã com o Minas na edição 2001/2002, mas estava longe de ser titular.

- Quando pisei no Maracanãzinho neste primeiro treino eu pensei: "Chegou o momento que tanto esperei". Estou ganhando mais experiência e amadurecendo. O bom da posição é que se fica melhor com o tempo. Estou com a cabeça na equipe. Agora é crescer, me moldar e manter a cabeça tranquila. Sei que Deus está comigo em todos os momentos, me dando força. Gosto de dar um passo de cada vez. Mas é claro que o sonho olímpico é um sonho de vida. Dois momentos me marcaram muito nos Jogos: aquele 24 a 19 em Atenas-2004, quando a equipe esteve pertinho de ir à final; e a volta por cima que deu em Pequim-2008, com aquele ouro.

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