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Domingo, 21 de julho de 2024

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caso cachoeira

Pedro Taques 'chama' movimentos sociais e diz que CPI é da República

Foto: Reprodução

Pedro Taques 'chama' movimentos sociais e diz que CPI é da República
A Comissão Parlamentar de Inquérito que vai apurar o envolvimento de Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados (CPMI) não é do PT nem do PSDB. A afirmação é do senador Pedro Taques (PDT-MT), que criticou a disputa pelos principais cargos a serem ocupados por membros da Comissão que vai investigar as ligações do empresário com governadores, parlamentares, empresários e magistrados.


"O Ministério Público está investigando. Os órgãos de controle externo estão funcionando. O Congresso Nacional vai apurar. A imprensa está divulgando. Esta podridão tem que ser expurgada. Política não é lugar para ganhar dinheiro. CPI não é para cumprir interesses de partidos ou parlamentares. A CPMI não é do PT nem do PSDB. A CPI é da República", declarou em discurso nesta quinta-feira (19) no plenário do Senado.

Reunido ontem (18) com membros de movimentos sociais, com o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, e senadores, Taques defendeu a participação efetiva destes movimentos no Congresso Nacional e sugeriu a criação de um grupo de cidadãos encarregados de fiscalizar e cobrar resultados das comissões parlamentares de inquérito, a exemplo da CPMI que irá investigar as relações de congressistas com Cachoeira

"A democracia requer a busca por um trabalho conjunto. Os anseios da população podem e devem pautar a agenda política”, afirmou Taques ao receber apoio dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Randolfe Rodrigues (Psol-AP), que também participaram da reunião com representantes do Movimento Brasil Contra a Corrupção (MBCC) e Ophir Cavalcante, em Brasília.

De acordo com o presidente da OAB, para que esta fiscalização se efetive, será encaminhado ao Congresso ofício solicitando que seja formalizado um comitê de acompanhamento dos trabalhos da CPMI, integrado por representantes da sociedade civil organizada.

"O que se busca é participação popular no acompanhamento das CPIs, para que essas possam apresentar resultados efetivos. As CPIs têm sido um jogo de partidos sem grandes consequências. Por isso é necessária a participação da sociedade, fiscalizando os trabalhos e cobrando resultados”, afirmou Ophir Cavalcante.

Atualizada
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