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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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NOVO MODAL

Hidrovia ideal para MT custa R$ 7 bi; economia será de R$ 1,9 bi ao ano

A hidrovia “dos sonhos” do setor produtivo mato-grossense custará mais de R$ 7 bilhões para ser implantada, somando o valor para a construção das eclusas que precisam ser feitas nos rios Teles Pires, Arinos, Juruena e Tapajós.

A hidrovia dos sonhos do setor produtivo mato-grossense custará mais de R$ 7 bilhões para ser implantada, somando o valor para a construção das eclusas que precisam ser feitas nos rios Teles Pires, Arinos, Juruena e Tapajós. Os elevadores de embarcações são necessários para viabilizar os caminhos das barcaças que levarão os grãos colhidos em Mato Grosso até os portos da região Norte do país.


Segundo o coordenador-executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, em entrevista ao Olhar Direto e outros veículos de comunicação na sexta-feira em Alta Floresta (823 km da capital), o futuro modal está umbilicalmente ligado ao plano decenal de energia do Ministério de Minas e Energia (MME).

O modal teria dois braços, ambos conduzindo as balsas até o rio Tapajós, no Pará. Um deles é no rio Teles Pires, com futuros portos de embarque da produção em Sinop, e outro em Cachoeira Rasteira, em Apiacás (1.010 km de Cuiabá). Para tal, são necessárias eclusas nas hidrelétricas que estão sendo construídas no rio – pelo menos quatro barragens – e que custarão R$ 2 bilhões.

O outro braço é nos rios Arinos e Juruena, na região noroeste do Estado. Ainda não há construção de hidrelétricas nos dois rios, mas o ministério já estuda incluir empreendimentos hidrelétricos no próximo plano decenal de energia para reforçar o fornecimento de energia elétrica no país. Estima-se que as eclusas neste braço hidroviário custem mais R$ 3 bilhões.

Os outros R$ 2 bilhões são para quatro eclusas no rio Tapajós, em hidrelétricas que serão feitas no Estado do Pará. Segundo Edeon Vaz, o governo federal já sinalizou a garantia do dinheiro para fazer os mecanismos de elevação de embarcações. Com a verba sinalizada pelo Ministério dos Transportes, as lideranças do agronegócio mato-grossense se mobilizam para que os elevadores de balsas saiam do papel e cheguem às barragens, viabilizando a hidrovia.

Os R$ 7 bilhões serão usados na construção das eclusas. Depois ainda tem os custos de derrocamento, dragagem e construção dos portos, que ainda não foram mensurados.

Porém, segundo Vaz, o dinheiro a ser usado para implantar as hidrovias será rapidamente devolvido, já que o transporte hidroviário vai gerar cerca de R$ 1,9 bilhão de economia anual aos produtores.

“Além disso, vai viabilizar a produção agrícola aqui nesta região [de Alta Floresta], que tem muita pastagem degradada”, comentou o coordenador-executivo.

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