Gum chegou ao Fluminense em 2009. Humilde, conquistou os tricolores pelo carisma e pela disposição mostrada em campo, principalmente no ano seguinte durante o título do Campeonato Brasileiro. Logo recebeu o "sobrenome" Guerreiro. Mas, além das atuações na defesa, o zagueiro sempre teve o costume de deixar a sua marca no ataque. Em 128 jogos com a camisa tricolor, foram 11 gols feitos. Mas a saudade está batendo. O último gol de Gum foi no ano passado. Nesta temporada, foram quatro partidas em branco e ele admite que sente falta de balançar as redes.
- Da mesma maneira que eu trabalho para evitar os gols, trabalho para fazer também. Sempre tive esse costume e estou com saudades. Quero voltar a marcar - disse Gum, que fez gols importantes como o da semifinal da Copa Sul-Americana de 2009 diante do Cerro Porteño, aos 47 minutos do segundo tempo, sacramentando a classificação tricolor.
No ano passado, Gum sofreu com uma grave lesão na coxa direita. O retorno aos gramados só aconteceu nesta temporada e, em função da falta de ritmo de jogo, foi feito aos poucos para preservar o próprio zagueiro. Mas agora ele se mostrou totalmente recuperado, tanto é que conquistou a vaga de titular no lugar de Leandro Euzébio. De bem com a vida, Gum espera um gol para coroar o momento.
- Estou muito feliz. Depois de passar tanto tempo fora, lutando para me recuperar e reconquistar o lugar no time, entrar nesta reta decisiva é gratificante. Agora é ter tranquilidade e manter o bom trabalho. Assim as coisas acontecem naturalmente e até mesmo o gol - disse o zagueiro, que vê a defesa tricolor, antes tão criticada, viver bom momento.
- A má fase passou. Nos últimos jogos o setor defensivo teve grandes atuações contra rivais de muita qualidade. Isso serviu para deixar a desconfiança de lado.
Após o treinamento em tempo integral na terça-feira, o Fluminense se reapresenta na parte da tarde, às 15h30m (de Brasília), nas Laranjeiras, na próxima quarta-feira. O primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, contra o Botafogo, acontece no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão.
