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Domingo, 21 de julho de 2024

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'Tempo ajuda a cicatrizar', diz Lupi sobre críticas do PDT a novo ministro

O presidente do PDT, Carlos Lupi, afirmou nesta quinta-feira (3) que o tempo vai ajudar a "cicatrizar" o descontentamento de parte de integrantes do partido com a indicação do deputado Brizola Neto (PDT-RJ) para o comando do Ministério do Trabalho. Brizola Neto foi escolhido para ocupar o cargo pela presidente Dilma Rousseff apesar de não ser o nome de preferência da cúpula do PDT.


“O tempo ajuda a cicatrizar. Todos os partidos têm suas naturezas, suas dificuldades internas. E a gente vai com o tempo curando”, afirmou ao ser indagado sobre a resistência de pedetistas à indicação de Brizola Neto.

O ministro afirmou ainda que a escolha foi da presidente Dilma, mas que o partido apoiará o novo ministro e o governo em votações no Congresso Nacional. “Nós continuamos na posição e declaramos que o partido apoiaria o governo da presidente Dilma independente da escolha. Ele é filiado, é um Brizola, claro que é do PDT”, afirmou.


Brizola Neto toma posse nesta quinta-feira no cargo de ministro do Trabalho. Ele será o ministro mais jovem da equipe da presidente Dilma. Ele tem apenas 33 anos e é neto do fundador do PDT e ex-governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, que morreu em 2004.

O Ministério do Trabalho era comandado interinamente desde dezembro do ano passado pelo secretário-executivo da pasta Paulo Roberto Pinto.

Discurso de posse
No discurso de posse como novo ministro do Trabalho, Brizola Neto defendeu a modernização da atuação do ministério para regular as relações de trabalho e disse que a pasta precisa ser "ágil, transparente e inovadora". Durante sua fala, ele citou o avô Leonel Brizola, fundador do PDT e ex-governador do Rio.

"Se o ministério que assumo hoje nasceu nos anos 30, a função de equilibrar as relações trabalhadoras continuam. Não se quer dizer que as relações de trabalho não devam ser modernizadas, sobretudo num mundo que experimenta inovações tecnológicas inéditas. Necessitamos que a interferência do Estado nessas relações se atualize. As empresas mais modernas e eficientes são as que entendem seus trabalhadores como parte. Não é apenas para o trabalhador, mas também da empresa o interesse de que as relações de trabalho evoluam", discursou o novo ministro.

Para o novo ministro, a função estatal de regular as relações trabalhistas não pode perder de vista "a valorizaçao do trabalho, a dignificação do trabalhador e o entendimento de que é ele [trabalhador] o princípio, meio e fim de toda atividade econômica.”
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