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Terça-feira, 10 de setembro de 2024

Notícias | Agronegócios

Gado de corte

Fórum quer fortalecer cadeia da pecuária unindo os segmentos

Unir os diversos segmentos de toda a cadeia produtiva da carne para driblar a crise e manter o desempenho. Esse é o propósito maior do Fórum Permanente da Bovinocultura de Corte do Estado, que teve sua primeira reunião na tarde de hoje, 18, realizada pela Associação dos Criadores de Mato Grosso, Acrimat.


O Fórum foi uma das necessidades detectadas no “Diagnóstico da Cadeia Produtiva da Bovinocultura de Corte”, feito em 2007 pelo Fundo de Apoio à Bovinocultura de Corte, Fabov, e pela Federação de Agricultura e Pecuária, Famato.

Mario Candia, presidente da Acrimat e também presidente do Fórum, afirmou a importância da iniciativa, principalmente pelo momento econômico frágil que o mundo vive e que afeta a pecuária de maneira especial. Candia também ressalta que o Fórum deve estar preparado a atender qualquer problema, vindo de qualquer direção da cadeira produtiva da carne. “As reuniões serão trimestrais, mas o nosso funcionamento será integral, 24 horas”, afirmou o presidente.

Luiz Antônio Freitas, presidente do Sindicato dos Frigoríficos de Mato Grosso, foi eleito o vice-presidente do Fórum. “Essa é a oportunidade de cada segmento conhecer melhor o outro e, assim, todos nós vamos evoluindo cada vez mais e construindo mais espaço”, disse Luiz. Ele alertou que o setor é cheio de pontos de dificuldade e que os envolvidos devem deixar o entusiasmo de lado e agir com cautela, conhecendo os outros segmentos também.

Eleito o segundo vice-presidente do Fórum, Ricardo Castro, da Associação dos Proprietários Rurais de Mato Grosso, APR-MT, disse que esse momento é bastante estratégico para fomentar o segmento. Ele aponta a redução do gado de corte na Argentina e outros problemas em outros países da pecuária como uma ótima oportunidade para ser aproveitada. “Na Argentina, a carne está custando menos que o frango. Essa é a hora da pecuária brasileira, o momento de aproveitar e crescer”, afirma Ricardo.


Para Começar

Algumas das propostas iniciais do Fórum são problemas e entraves detectados “Diagnóstico da Cadeia Produtiva da Bovinocultura de Corte”. Entre eles estão regulamentar o Fundo da Carne de MT, criar mecanismos de controle efetivo do destino dos produtos da bovinocultura de corte, desenvolver um diagnóstico da cadeia produtiva do couro e estimular a participação do comércio varejista de açougues e casas de carne em redes de relacionamento, promovendo a modernização desse setor também. Ao todo, as propostas iniciais somam onze tópicos, categorizadas por importância e tempo de conclusão.


Participantes

Fazem parte do Fórum Permanente da Bovinocultura de Corte de Mato Grosso: Acrimat – Associação dos Criadores de MT; Fabov – Fundo de Apoio a Bovinocultura de Corte; Famato – Federação de Agricultura e Pecuária de MT; Seder - Secretaria de Desenvolvimento Rural;Indea – Instituto de Defesa Agropecuária; Imea - Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola; MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Comissão de Fortalecimento Interno da Acrimat; Sefaz – Secretaria de Fazenda; Sema – Secretaria de Meio Ambiente; Sindifrigo – Sindicato dos Frigoríficos de MT; Asmat – Associação de Supermercados de MT; Acrinorte – Associação dos Criadores do Norte de MT; Acrivale – Associação dos Criadores do Vale do Arinos; ACNMT – Associação dos Criadores de Nelore; APR-MT – Associação dos Proprietários Rurais de MT; Criasul – Associação dos Criadores do Sul de MT; ASFAX – Associação dos Fazendeiros do Vale do Araguaia e Xingu.

Durante a primeira reunião, Luiz Antônio, do Sindfrigo, sugeriu a participação do Ministério do Trabalho no Fórum. A sugestão foi acatada e o convite será feito para a próxima reunião, que acontece no dia 14 de julho.
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