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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

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Governo mantém em 4,5% meta de crescimento para este ano

O Governo brasileiro, apesar dos indicadores que mostram um lento desempenho da economia nos primeiros meses do ano, mantém em 4,5% sua meta de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012.


A projeção oficial inicial foi reafirmada em um relatório do Ministério do Planejamento correspondente ao segundo bimestre, que foi divulgado nesta sexta-feira, ao mesmo tempo de outro do Banco Central que assinala que a economia brasileira cresceu apenas 0,15% no primeiro trimestre em comparação com o último de 2011 e 1,06% frente aos três primeiros meses do ano passado.

O Ministério do Planejamento, no estudo que divulga trimestralmente para avaliar a receita e a despesa do Governo, considera que as atuais condições permitem prever que a meta inicial para o crescimento será cumprida.

Segundo as estatísticas oficiais, a economia brasileira cresceu 2,7% em 2011, quase uma terça parte da expansão de 7,5% registrada em 2010, como consequência entre outras coisas da crise econômica internacional.

Após a desaceleração do ano passado, o Governo espera uma recuperação e projetou uma meta de crescimento de 4,5% para 2012.

A meta oficial está acima daquela traçada pelo próprio Banco Central (3,5%) e da dos economistas do mercado financeiro (3,23%).

Segundo o Índice de Atividade Econômica mensal que o Banco Central divulgou nesta sexta, considerado uma antecipação do PIB, o crescimento acumulado em 12 meses pela economia brasileira caiu de 2,05% em fevereiro para 1,57% em março.

Os indicadores sobre produção industrial e outras atividades econômicas divulgados até agora pelo Governo também mostraram um lento desempenho da economia no primeiro trimestre do ano.

O Ministério do Planejamento, no entanto, considera que, após crescer lentamente no primeiro trimestre, a economia continuará se expandindo com mais vigor nos três próximos trimestres.

'De acordo com a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, a economia brasileira, após apresentar uma leve retração no terceiro trimestre de 2011 devido à deterioração do cenário internacional, voltou a recuperar o dinamismo já no final do ano passado, e acelerou o crescimento, de forma gradual, no primeiro trimestre de 2012', assegura o relatório.

Para o Ministério, a economia começará a sentir apenas no segundo trimestre as 'diversas medidas de estímulo adotadas pelo Governo brasileiro' desde o final do ano passado.
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