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remédio amargo

PF prende sete pessoas e 10 ton de remédios são apreendidas em MT

19 Mai 2009 - 17:45

Da Redação/Kelly Martins e Ademar Andreola

Foto: Kelly Martins/Olhar Direto

PF prende sete pessoas e 10 ton de remédios são apreendidas em MT
Uma investigação iniciada há quase um ano, culminou hoje com a prisão de sete pessoas e a apreensão de 10 toneladas de medicamentos. As prisões aconteceram em três distriuidoras de Cuiabá, onde estavam os medicamentos. A operação contou com a participaçaão da Polícia Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Ministério Público Federal.


Foram fechadas as Distribuidoras Serrana, Mato Grosso e Athena. A operação investigou também farmácias da rede Drogaria América, que é de propriedade do dono da Distribuidora Serrana

Os remédios apreendidos, a maioria xaropes e anfetaminas, não continham registro junto à Anvisa e encontravam-se mal acondicioandos; em caixas roídas por ratos e até dentro de sanitários. Na operação foram presos proprietários de distribuidoras, gerentes, farmaceúticos e diretores com altos cargos nas empresas.

Conforme o delegado da Polícia Federal, Marco Aurélio Fáveri, os produtos estavam sendo distribuídos em larga escala pelo Estado. Ressaltou ainda, que alguns medicamentos proscritos, que constam na lista da Anvisa, caracterizam tráfico de drogas, sendo a mesma lista em que está a cocaína e a maconha.

Os acusados responderão por comercialização de medicamentos sem registro e, em casos específicos, por tráfico de drogas, no que se refere às anfetaminas. A operação de fiscalização vai continuar sendo realizada na capital e outras pessoas poderão ser presas. No entanto, o delegado não informou quais os outros pontos que deverão ser fiscalizados.

Segundo a procuradora do Ministério Público Federal, Vanessa Cristina Zago Ribeiro, será verificado o envolvimento com contrabando e serão recolhidos todos os documentos apreendidos durante a investigação para ajuizar ação civil pública, que visa a reparação do dano moral coletivo. 

Conforme a agente da Vigilância Sanitária do Estado, Jane Benedita Campos Leite, o prejuízo é grande para a população, pois, os medicamentos sem registros podem ser falsificados. “Os medicamentos podem ser adulterados, falsificados e não se sabe a procedência dos produtos”, declarou.
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