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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Racha no PDT dificulta CPI para investigar Yeda Crusius

Um racha no PDT, dono da segunda maior bancada de oposição na Assembleia do Rio Grande do Sul, dificultou a criação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o envolvimento da governadora Yeda Crusius (PSDB) com suposta prática de corrupção.

Foto: blogspot

Racha no PDT dificulta CPI para investigar Yeda Crusius
Um racha no PDT, dono da segunda maior bancada de oposição na Assembleia do Rio Grande do Sul, dificultou a criação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o envolvimento da governadora Yeda Crusius (PSDB) com suposta prática de corrupção.


Dos seis deputados da sigla, apenas três aderiram e anunciaram que assinarão o requerimento nos próximos dias. Os outros três se disseram contra.

Com isso, se os três assinarem mesmo, sobe para 15 o número de apoios angariados pelo PT desde a semana passada (PT, 9, PSB, 2, e PC do B, 1). Para abrir a CPI, é necessária a adesão de 19 dos 55 deputados.

Ontem, a articulação governista para rachar o PDT se valeu de prefeitos pedetistas alinhados com Yeda, que pediram aos deputados do partido que não ajudassem a criar a CPI.

"Uma CPI agora paralisaria o Estado e não vejo nela uma possibilidade profunda de investigar", disse Giovani Cherini, um dos pedetistas contrários à comissão.

A governadora enfrenta denúncias de que parte do dinheiro usado para comprar uma casa em Porto Alegre tenha saído de um suposto caixa dois da campanha de 2006.

A tucana sempre negou irregularidades no negócio e já afirmou por diversas vezes que foi inocentada por investigação do Ministério Público Estadual, que arquivou o caso.

Fiador da governabilidade de Yeda, o PMDB (9 deputados) é contra a CPI porque o partido vislumbra que a comissão poderia para fortalecer o ministro da Justiça, Tarso Genro, pré-candidato do PT ao governo.

O PMDB tem como pré-candidatos o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, e o ex-governador Germano Rigotto.

Alguns peemedebistas também identificam na Operação Solidária (investigação da PF sobre supostas fraudes em licitações estaduais), incluída no requerimento do PT, uma manobra para desgastar o PMDB na CPI. Políticos do partido estão sendo investigados.

Para o chefe da Casa Civil de Yeda, José Alberto Wenzel, a possibilidade de criação da CPI se tornou remota. Ele classifica o racha no PDT de "atestado de maturidade" dos deputados contrários à investigação.

"O que o Rio Grande está dizendo através desses deputados é: 'Deixem a governadora trabalhar'", declarou Wenzel.

Dois deputados do DEM, partido do vice-governador Paulo Feijó, crítico da governadora, sinalizaram apoio ao requerimento, número insuficiente para criar a comissão. A oposição admitiu até fazer alterações no texto para tentar estimular defecções na base governista ou ganhar apoio de algum pedetista.

Pelo menos um deputado do PMDB, Nelson Härter, se diz disposto a apoiar a CPI, caso o foco esteja voltado à compra da casa de Yeda. Não há prazo para apresentação do requerimento.
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