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Domingo, 21 de julho de 2024

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Pedido de abertura de sigilo de Perillo eleva tensão na CPI

Uma pergunta do relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG), gerou grande tensão no depoimento desta tarde à comissão do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).


O petista tomou a palavra em um momento que tucanos elogiavam o desempenho de Perillo na CPI e perguntou se o governador aceitaria abrir seu sigilo. Os tucanos na CPI reagiram e houve gritos e acusações contra um eventual direcionamento político dos trabalhos do relator.

'O senhor disfarça um requerimento em forma de pergunta', disse o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). Cunha rebateu: 'O governador é sim investigado'. A reação foi grande, uma vez que Perillo fala à CPI na condição de testemunha, não de investigado. A informação foi prontamente corrigida pelo presidente da comissão, senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB).

Cunha, então, listou razões que justificariam a quebra do sigilo do governador. 'Ele diz que veio aqui, que não se lembra de nada, que foi traído. Vocês estão antecipando uma conclusão que eu não concordo', declarou.

Na sequência, Perillo rejeitou abrir seu sigilo. 'Pedi para vir na condição de testemunha. Não vejo motivos suficientes, justificativas plausíveis, fundamentação para que haja quebra de sigilo. De qualquer maneira, essa decisão não me cabe. Cabe a essa comissão e ao STJ. É a consciência de vocês.'

Perillo também disse esperar que a 'manifestação incisiva' do relator contra ele 'não seja a antecipação daquilo que deseja manter no relatório' final da CPI.
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