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Domingo, 21 de julho de 2024

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impeachment de lugo

Paraguai teme que exclusão definitiva do Mercosul provoque caos na economia

As autoridades dos poderes executivo e legislativo do Paraguai estão impedidas de participar da próxima reunião do bloco que acontece nesta sexta-feira (29.6) em Mendoza, na Argentina. A sanção se deve ao impeachment do presidente Fernando Lugo, cujo processo está sendo questionado pelos governos do Brasil Uruguai e Argentina, demais membros com cadeira cativa no Mercosul.


A decisão de excluir o Paraguai desta reunião contou com o apoio da presidente Dilma Rousseff, que condenou o impeachment do ex-presidente.

A saída do Paraguai do Mercosul, se vier a se confirmar, é considerada uma ameaça que preocupa autoridades e empresários daquele país e os brasileiros que vivem no Paraguai, os chamados Brasiguaios, podem ser os mais prejudicados por esta decisão.

Há 20 anos no Paraguai, o empresário paranaense José Marcos Sarabia é um dos 350 mil brasileiros que atuam na procução agropecuária no país vizinho. Segundo ele, os brasileiros são responsáveis por 75% da produção de grãos do país, entre soja, milho e trigo. Ele salienta que 60% das exportações do país vem da produção de grãos.

"A saída do Mercosul seria trágico. Existem acordos comerciais dentro do bloco que podem prejudicar estes acordos. Causará danos à toda a produção agrícola", sustentou.

A balança comercial entre os dois países é amplamente favorável ao Brasil. O Brasil importa R$ 500 milhões ao Paraguai e exporta R$ 2,5 bi. O Paraguai importa do Brasil 80% dos fertilizantes que itiliza, 90% das máquinas agrícolas e 30% de produtos agroquímicos.
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