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Domingo, 28 de julho de 2024

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Menina cai do 3º andar de prédio e é salva por carrinho de lixo reciclável

paraná

Foto: :Marlon Walus e Hugo Mendes/RPCTV

Menina cai do 3º andar de prédio e é salva por carrinho de lixo reciclável
Além do sentimento de alívio ao descobrir que a filha de três anos passava bem após cair do terceiro andar do prédio onde mora, o acidente ocorrido na manhã desta quinta-feira (26) despertou também outra sensação intensa na auxiliar de cozinha Josiane Maito - o arrependimento. Em entrevista ao G1, ela confessou que implicava com a presença do carrinho de lixo reciclável que amorteceu a queda de Maria Eduarda em frente ao prédio, mas garante que são águas passadas.


O acidente ocorreu em Guarapuava, na região centro-sul do Paraná, por volta das 8h. Josiane conta que no início da manhã deixou Maria Eduarda dormindo na casa da vizinha de corredor, que há seis meses trabalha como babá da menina. Porém, a menina acordou enquanto a babá havia saído para buscar outra criança nas proximidades do imóvel, e tentou olhar pela janela onde estava a cuidadora.

“Ela foi olhar pela janela e tombou, mas o carrinho de lixo reciclável do morador do apartamento de baixo estava lá. Ele fica lá todos os dias, mas normalmente ele sai de casa mais cedo”, explicou Josiane. A esposa do dono do carrinho, Rosicleia Santos, confirmou que o marido havia aproveitado a quinta-feira para dormir um pouco mais. “Ele estava com preguiça, foi a salvação da criança”, afirmou.

Josiane recebeu a notícia de uma vizinha quando estava em uma reunião na escola do filho mais velho. Ela diz que o desespero só não foi maior porque já foi alertada de que a menina passava bem. “O susto foi muito grande, não tem nem como explicar”, resumiu a mãe, que brincava com Maria Eduarda durante a entrevista. “Ela está bem, está conversando dando risada. Até disse que hoje ela brincou de super-homem”, contou a mãe.

Apesar de ainda não ter encontrado com o dono do carrinho, Josiane diz que não vê a hora de poder agradecer. Ela assegura que a implicância com o objeto era apenas estética, e que nunca chegou a mencioná-la para o rapaz. “Eu entendo que é o ganha-pão dele, que ele tinha que deixar ali. Eu implicava porque era um carrinho muito grande na entrada do prédio. Hoje eu me arrependo de ter essa implicância, porque salvou a vida da minha filha”.
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