Olhar Direto

Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias | Política BR

paz na Síria

Dilma cobra consenso do conselho da ONU por paz na Síria

Em aparente crítica aos vetos de Rússia e China a resoluções contra a Síria no Conselho de Segurança da ONU, a presidente Dilma Rousseff defendeu nesta sexta-feira que os países procurem um consenso na busca por uma solução...

Em aparente crítica aos vetos de Rússia e China a resoluções contra a Síria no Conselho de Segurança da ONU, a presidente Dilma Rousseff defendeu nesta sexta-feira que os países procurem um consenso na busca por uma solução para o conflito no país árabe.


Forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad, reprimem com violência uma revolução iniciada há mais de 16 meses contra o regime. Mais de 17 mil pessoas foram mortas nos confrontos, de acordo com ativistas.

"Achamos importante que todos os integrantes do Conselho de Segurança da ONU tenham uma posição comum no sentido de construir a paz na Síria", disse Dilma em entrevista à imprensa brasileira em Londres, após encontro com o líder trabalhista britânico (de oposição), Ed Miliband.

"Não é um fato fácil e nós também não achamos que os instrumentos até agora utilizados nos outros países, sejam a invasão do Iraque e do Afeganistão, resolvam qualquer problema, seja na Síria, no Irã ou em qualquer outro país."

"Está provado que não dá certo. O que nós temos que construir em conjunto todas as nações do mundo é um caminho diferente em que a paz seja obtida por meios diplomáticos muito efetivos a partir de um consenso criado dentro do Conselho de Segurança", acrescentou a presidente.

A Rússia, aliada da Síria, e a China têm bloqueado repetidamente as tentativas do Conselho de Segurança de aumentar a pressão sobre o presidente sírio para pôr fim à violência, que surgiu em meio à ofensiva do governo contra os manifestantes pró-democracia.

Como membros permanentes --assim como Estados Unidos, França e Grã-Bretanha--, as duas têm poder de veto e com isso o Conselho de Segurança, formado por 15 nações, está paralisado no tema sírio. Os norte-americanos inclusive já disseram que buscarão maneiras de enfrentar a crise na Síria fora do organismo mundial.

Dilma, que discutiu a questão da síria com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, na quarta-feira, lembrou que o Brasil já emitiu notas de repúdio à violência na Síria e que apoia os esforços do enviado internacional, Kofi Annan, pela implantação de um plano de paz da ONU.

Perguntada se o Brasil aceitaria impor sanções econômicas ao governo sírio, Dilma disse que o país está "aberto a qualquer discussão a respeito", mas não quis discorrer sobre a possibilidade.

Diante da deterioração da violência na capital síria, o Brasil decidiu na semana passada transferir seus diplomatas de Damasco para Beirute, mas manteve o funcionamento de sua embaixada no país através de um funcionário de nacionalidade síria.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet