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Domingo, 21 de julho de 2024

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PPS pede convocação de Celso Russomanno na CPI do Cachoeira

O PPS da Câmara protocolou nesta terça-feira um requerimento para a convocação do candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRB, Celso Russomanno, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira. O partido quer esclarecimentos sobre a ligação do político e ex-deputado federal com o esquema do empresário Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira.


A sigla também pede explicações sobre o envolvimento do candidato sobre uma suposta remessa de dinheiro ao exterior. Segundo o PPS, um relatório da Polícia Federal enviado à CPI revela que pessoas envolvidas com o grupo de Cachoeira negociaram a movimentação de R$ 7 milhões em contas no exterior. O dinheiro supostamente pertencia a Russomanno.

'Uma das missões da CPI é investigar a ligação de políticos com a quadrilha de Cachoeira. Como Russomanno é citado em relatório oficial da Polícia Federal (PF), a comissão precisa ouvir suas explicações' disse o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR). 'Afinal, são integrantes da organização colocando o nome dele em uma operação ilegal. Um deles até fala em prisão. A CPI precisa esclarecer esse episódio, fato que também deve ser de interesse do candidato a prefeito'. Russomanno negou as acusações e ofereceu a abertura de seus sigilos à CPI.

O partido toma como base reportagem do jornal 'Correio Braziliense' desta terça-feira. A publicação traz conversa interceptada pela PF em que Alex Antonio Trindade, apontado como membro de um grupo responsável pela remessa de grandes valores para fora do país, afirma a um interlocutor que ele tinha um contrato assinado como Russomanno.

As investigações da PF, de acordo com o jornal, 'mostram a proximidade de Alex Antonio Trindade com Gleyb Ferreira da Cruz, homem de confiança de Cachoeira encarregado de coordenar as transferências de recursos do bando de instituições financeiras, brasileiras e internacionais, para empresas de fachada e beneficiários da quadrilha'.

Gleyb foi preso durante a Operação Monte Carlo e depois liberado em junho
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