Os técnicos, professores e alunos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) interditaram nesta quinta-feira (02) mais uma vez as entradas e saídas da instituição.
O bloqueio de hoje começou agora há pouco e deve permanecer até às 10h30. Os grevistas reivindicam melhores salários e qualidade no ensino. Na última terça-feira (31) os grevistas fecharam as entradas da UFMT e realizaram panfletagem na Avenida Fernando Corrêa.
O líder do comando local de greve da UFMT, Robson Andrade, disse que as interdições serão realizadas em horários estratégicos.
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Professores da UFMT em greve fazem manifestação em avenida; fotos
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Grevistas da UFMT interditam guaritas, fazem panfletagem e acampam na universidade
Os técnicos pedem reajuste salarial e aumento do piso. De acordo com Robson Andrade, o piso da categoria atualmente é de R$ 1.034 e eles querem que seja de R$ 1.800. “A greve dos técnicos é independente da dos professores, mas os atos nos unem”, disse o líder local.
Segundo Robson Andrade, a classe não recebeu proposta do governo federal, diferente dos professores, que já tiveram duas propostas.
Proposta rejeitada
Na tarde desta segunda-feira (30), por unanimidade,
os professores da UFMT rejeitaram a segunda proposta do governo federal. Com isso, a greve continua por tempo indeterminado.
Na nova proposta, o governo ofereceu reajustes que variam entre 25% e 40% para todos os docentes, mas sem levar em consideração a inflação. No plano, apenas um nível da carreira receberia um aumento real de 7%, sem a inflação do período, segundo os grevistas da UFMT.