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Domingo, 28 de julho de 2024

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Segurança de universidade diz que foi demitido por causa de cavanhaque

Um segurança da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em Patos de Minas, no Alto Paranaíba...

Um segurança da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, alega que foi demitido recentemente da instituição por usar cavanhaque. Laércio Madureira tem 59 anos e era aposentado, mas resolveu voltar a trabalhar. Ele disse que chegou a ficar três meses na universidade, após ser contratado por uma empresa terceirizada para prestar serviço de segurança na biblioteca, até que um dia recebeu um ultimato: ou ele tirava o cavanhaque ou ele seria demitido.


“Parei de trabalhar porque a família pediu, mas não aguentei e voltei. Aí eu volto e sou discriminado. Eu tenho o cavanhaque há 15 anos. Por isso eu acho que tem que ser divulgado para as outras pessoas não passarem pelo que eu passei”, desabafou. O prefeito da UFU, Renato Pereira, disse que a universidade vai constituir uma comissão de inquérito para apurar o fato.

Segundo Laércio, a história começou com a visita do responsável pelo Departamento de Segurança da UFU. “O cara chegou e falou simplesmente que eu teria que fazer o cavanhaque porque com o cavanhaque eu não participaria mais do contrato com eles, que eu teria que ser substituído”, lembrou. A pessoa que ele se referiu é o gerente da Divisão de Vigilância e Segurança Patrimonial da Universidade da Universidade Federal de Uberlândia (DIVIG-UFU), Gilvander Fernandes, funcionário público que trabalha na instituição há 30 anos. Ele reconheceu que naquele momento foi contra o cavanhaque.

Gilvander Fernandes explicou que a orientação seria de não usar o cavanhaque e usar cabelos curtos e uniforme, baseado numa resolução. Entretanto, o regimento Interno da Divisão de Vigilância e Segurança Patrimonial da Universidade diz que o cabelo e a barba devem estar aparados. “Isso é uma questão de interpretação. E eu interpretava que seria raspado”, frisou.

O gerente da empresa TSG, que contratou o funcionário, Alexandre Carvalho, disse que a demissão teve outros motivos. “O fiscal da UFU foi lá e, chegando ao local de serviço, não tinha ninguém da nossa empresa e depois de umas duas horas apareceram dois funcionários sem uniformes”, justificou.
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