O secretário de Desenvolvimento do Turismo, Yuri Jorge Bastos, nestes dias que antecedem o anúncio da FIFA com as 12 cidades que serão subsedes da Copa de 2014, disse que o governo do Estado fez “o possível e o impossível para trazer a Copa para Cuiabá”.
O secretário desmente que tenha recebido o anúncio antecipado, como divulgaram alguns veículos de comunicação, e diz que está muito confiante, mas porque o empenho e o trabalho foram grandes. “Não existe absolutamente nada que poderia ter sido feito e que não fizemos”, frisa Yuri, sempre elogiando a gestão de Blairo Maggi.
Ansioso, o secretário diz que esses dias, essa “reta final” depois de todo um ano de trabalhos, está tomada pela ansiedade e pela angústia, esperando um resultado positivo no domingo, às 14:30 horas, quando, diretamente das Bahamas, a FIFA fará o anúncio.
Apesar de todo o empenho para promover o Estado, Yuri diz que, caso sejamos escolhidos no próximo domingo, é a partir daí que o desafio começa. Existem regras e cronogramas da FIFA para cada subsede. Aquelas que não tirarem seus projetos do papel, que não arrumarem sua estrutura de acordo com o que o evento do porte necessita, ou aquelas que não cumprirem o cronograma, poderão ser eliminadas da Copa.
Isso significa que Cuiabá vai ter que trabalhar muito mais a partir de domingo, se escolhida. A FIFA terá comitês fiscalizadores em cada cidade, acompanhando continuamente os trabalhos.
O secretário revelou que instantes antes da entrevista recebeu a ligação de um grande jornal de circulação nacional, para ser questionado sobre o legado que a escolha para a Copa deixaria ao Estado.
Ele explica que isso seria o mais importante. “Mato Grosso vai receber o maior programa de investimentos que já viu em toda a sua história”, afirma entusiasmado. “As obras para a Copa são pensadas para que sejam obras que continuem aos mato-grossenses depois”.
Essas grandes obras de infraestrutura que permanecerão são citadas por Yuri como o primeiro grande legado da Copa. Ele elenca mais três. O segundo ele aponta como a consolidação de Mato Grosso como o “Estado do Pantanal”, o que certamente irá repercutir positivamente no turismo local. O terceiro legado da Copa, segundo Yuri, seria o desenvolvimento do futebol na região e, o quarto, a elevação da auto-estima dos cidadãos mato-grossenses.
O secretário também afirma que a Copa será em Cuiabá, mas as ações serão interiorizadas, trazendo benefícios para todo o Mato Grosso. “Vamos transformar o Estado em uma vitrine”, anima-se.
