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Segunda-feira, 05 de agosto de 2024

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Sri Lanka rejeita investigação internacional de violação de direitos humanos

O ministro do Exterior do Sri Lanka disse que não será permitido que organizações internacionais investiguem a conduta das forças de segurança do país durante os combates com rebeldes do grupo Tigres de Libertação da Pátria Tâmil.


Rohita Bogollagama disse que qualquer investigação será realizada pelos próprios tribunais independentes cingaleses. Segundo o ministro, alegações de que o Exército do Sri Lanka usou armas pesadas em áreas civis são "ficção", e estão sendo usadas para encorajar acusações de que houve genocídio contra a minoria tâmil do país.

Segundo Bogollagama, essas alegações surgiram "para desacreditar as Forças Armadas e constranger o governo do Sri Lanka".

Várias organizações de defesa dos direitos humanos, entre elas a Anistia Internacional, e representantes das Nações Unidas (ONU) pediram que o número de civis mortos nas últimas semanas da guerra civil no Sri Lanka seja investigado.

O número exato de civis mortos não foi estabelecido. O correspondente da BBC na capital cingalesa, Colombo, Anbarasan Ethirajan, diz que uma estimativa extra-oficial da ONU indica que mais de 7 mil civis morreram e 13 mil ficaram feridos no conflito entre janeiro e abril deste ano.

Forças do governo receberam ordem para suspender o uso de armamento pesado nos combates no dia 27 de abril. Daquele dia em diante, os soldados teriam que respeitar uma zona de proteção de civis onde cem mil homens, mulheres e crianças estavam abrigados.

"Ninguém estava lá, ninguém sabe e talvez nunca saberemos. E esta é a rezão porque uma investigação é uma boa ideia", disse John Holmes, coordenador de assuntos humanitários da ONU.
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