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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Impunidade

Que coisa absurda a nota abaixo: ''Impunidade 20/03/2009 às 10:37 A decisão do juiz substituto da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça (TJ/MT), Marcelo Souza de Barros, adiando o julgamento de Ralf Leite na Comissão de Ética da Câmara dos Vereadores, só serve para aumentar a sensação de impunidade. Afinal, boa parcela da sociedade espera que ele seja punido. Outro problema é que quanto mais demorar esse julgamento, mais a polêmica aumenta e os vereadores acabam ficando reféns deste caso, deixando de atuar em prol da sociedade. Mas esse é o Brasil, o povo que sofra! Da Redação'' Não para para analisar o processo e emite opinião precipitada. Quem merece crítica pela incompetência em conduzir um procedimento dentro do rito legal é a tal comissão de ética da câmara, formada por neófitos e despreparados como o radialista Pop e o Domingos Braserv Sávio. Saíram apressados em busca dos holofotes da mídia e na ânsia de condenar o par não se atentaram para detalhes básicos como a necessidade dos procedimentos obedecerem a lei. Não dá pra culpar a justiça por conceder uma decisão que resguarda direitos, por mais que haja clamor público. Eu, o editor do site, o Ralf, o Zé, o Fernandinho Beira-Mar e o presidente da República somos iguais perante a lei e temos direito de ser julgados em processo legitimo. Não é porque uma parcela da sociedade clama pela punição de uma pessoa que isso seja justo e legal. Senão, vamos abolir os tribunais e estabelecer linchamentos a partir de julgamentos de rito sumário. Já pensou? A defesa de qualquer paciente tem o direito de discutir o processo, independente do mérito. Acho que a imprensa deveria aproveitar para esclarecer a sociedade em relação aos mecanismos legais que estão em debate. Os advogados de defesa aplicaram um ippon na comissão e na assessoria jurídica da câmara. Não fizeram nada de ilegítimo. O que o site podia esclarecer são os próximos passos: o que a comissão fará agora? Vai pedir a reconsideração do magistrado? Vai ingressar com outro tipo de recurso? Os vereadores da comissão estão dando entrevistas discutindo o mérito da causa, mas não justificam suas falhas grosseiras na condução do processo. Acho que maior espanto que a revelação de detalhes da vida sexual do vereador é a descoberta de que temos uma câmara inepta para conduzir sequer um processo por quebra de decoro. Imagine fiscalizar o executivo e criar leis que melhorem a vida dos cidadãos.
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