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Domingo, 28 de julho de 2024

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Juiz que pediu prisão de diretor diz que google ignorou ordem judicial

O juiz Flávio Saad Perón, da 35ª Zona Eleitoral de Campo Grande, afirmou que não teve a intenção de cercear a liberdade de expressão ao determinar a prisão do diretor-geral do Google no Brasil, Fábio José Silva Coelho.

O juiz Flávio Saad Perón, da 35ª Zona Eleitoral de Campo Grande, afirmou que não teve a intenção de cercear a liberdade de expressão ao determinar a prisão do diretor-geral do Google no Brasil, Fábio José Silva Coelho. O executivo foi detido na tarde de quarta-feira (26), em São Paulo, e deixou a sede da Polícia Federal algumas horas depois.


“Nós somos totalmente favoráveis à liberdade de expressão e não é isso que levou à decretação da prisão”, disse o juiz em entrevista à TV Morena.

O motivo, segundo ele, foi que a empresa não obedeceu ordem judicial para remover vídeos do YouTube que continham acusações contra o candidato à prefeitura de Campo Grande Alcides Bernal, do Partido Progressista (PP). A assessoria da Google Brasil afirma que a companhia não é responsável pelo conteúdo publicado no site e portanto está recorrendo da sentença.

Em sua decisão, Perón também determinou que o site de compartilhamento de vídeos fique fora do ar na cidade, e se possível em Mato Grosso do Sul, por um dia. “A pena é aplicada com base no artigo 52 da Lei 9504, que é a Lei das Eleições. Só falta ser cumprida”, explicou o juiz.

A Embratel foi comunicada para que a medida seja cumprida. A assessoria da empresa disse ter pedido informações sobre o processo ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS). Somente depois a demanda será atendida. “Devo dar um prazo de três a cinco dias para que eles cumpram a determinação”, afirmou Perón.
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