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Terça-feira, 06 de agosto de 2024

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diz Casa Branca

Bin Laden quer tirar atenção do discurso de Obama

O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse nesta quarta-feira que a gravação atribuída a Osama bin Laden, chefe máximo da rede terrorista Al Qaeda, que foi transmitida pela TV Al Jazeera logo após a chegada do presidente Barack Obama à Arábia Saudita, tem como único objetivo desviar a atenção do mundo muçulmano do discurso "histórico" que o americano fará, nesta quinta-feira (4), no Cairo (Egito).

O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse nesta quarta-feira que a gravação atribuída a Osama bin Laden, chefe máximo da rede terrorista Al Qaeda, que foi transmitida pela TV Al Jazeera logo após a chegada do presidente Barack Obama à Arábia Saudita, tem como único objetivo desviar a atenção do mundo muçulmano do discurso "histórico" que o americano fará, nesta quinta-feira (4), no Cairo (Egito).


Gibbs disse que a tentativa de minimizar o discurso "não surpreende" e que a gravação não parece muito diferente das ameaças distribuídas no passado. 

Na gravação de áudio divulgada nesta quarta-feira, Bin Laden acusou o presidente de seguir os passos do antecessor, o ex-presidente George W. Bush (2001-2009), e incentivar o ódio dos muçulmanos ao país. "Que o povo americano se prepare para fazer frente ao que os dirigentes da Casa Branca semeiam."

"O número de sementes equivale ao número de deslocados no vale de Swat e no norte e no sul do Waziristão", acrescentou o terrorista em referências às operações militares lideradas pelos EUA contra o grupo islâmico radical Taleban naquelas duas localidades paquistanesas. O terrorista tinha enviado sua última mensagem em 19 de março passado.

Nesta terça-feira (2), Obama afirmou que os Estados Unidos "são um dos maiores países muçulmanos do mundo" e pediu por um melhor diálogo entre o Ocidente e o Islã, em uma entrevista veiculada nesta terça-feira pela emissora francesa de TV Canal+.

"O que estou tentando fazer é abrir um diálogo para que o mundo muçulmano possa melhor compreender como os EUA e o mundo ocidental concebem alguns problemas difíceis, como o terrorismo ou a democracia", afirmou. Obama acrescentou que o Ocidente "também devia conhecer melhor o Islã".

Desde que assumiu a Presidência, em janeiro, Obama tem pedido mais tolerância e diálogo entre os EUA e os países muçulmanos, na tentativa de restaurar a relação que foi abalada pela "guerra ao terror" de Bush, encarada pelo mundo islâmico como perseguição.
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