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Domingo, 21 de julho de 2024

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CPI QUE NÃO QUER CALAR

CPI do Cachoeira retoma trabalhos para quebrar sigilo da Delta e laranja

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira retoma os trabalhos nesta terça-feira (30.10) para definir qual será o prazo final para a conclusão das investigações. A CPI ficou quase dois meses suspensa por conta das eleições municipais. Os líderes partidários já concordaram com a prorrogação, cujo prazo original termina no dia 4 de novembro, mas ainda não definiram por quanto tempo.


Para a CPMI ser prorrogada, é preciso que um em cada três parlamentares apoie a continuidade das investigações. O senador Pedro Taques (PDT-MT) tem defendido mais prazo para que a Comissão possa quebrar os sigilos fiscal, bancário e telefônico da empresa Delta Construções e de empresas e pessoas físicas usadas como "laranjas" em desvio de recursos públicos.

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Juntamente com o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), Taques busca apoio para estender os trabalhos por seis meses. Randolfe, aliás, diz já ter conseguido sete assinaturas a mais do que as 27 necessárias de senadores.

Já na Câmara, ainda não foram obtidas as 171 assinaturas necessárias, por causa da reduzida presença na Casa durante o período eleitoral. Se for atingido o número de assinaturas necessárias, a prorrogação será automática, não necessitando de aprovação no plenário da CPMI. Quem assinou o documento pode retirar o apoio até a publicação no Diário Oficial do Congresso.

Investigação

Os dias a mais que a CPMI terá para trabalhar vão ser fundamentais na hora de decidir os próximos passos da comissão. Isso porque, se a prorrogação for curta, dificilmente os parlamentares vão poder marcar novos depoimentos, pedir quebras de sigilos e discutir e aprovar o relatório final. Por isso, a reunião em que a CPMI vai avaliar os mais de 500 requerimentos na fila de votação vai ocorrer na quarta-feira (31).

Mesmo com o consenso em torno da prorrogação da CPMI, o relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), diz que continua trabalhando para o relatório com as conclusões das investigações ser apresentado antes de novembro. O texto está praticamente pronto, com mais de 700 páginas, segundo ele. Vale ressaltar que a comissão continua recebendo informações. As mais recentes são relacionadas ao deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), que admitiu ser amigo do contraventor Carlinhos Cachoeira, mas negou envolvimento com o esquema ilegal.
A reunião de amanhã (30) será realizada às 15 horas, na sala da Liderança do PMDB do Senado. Já a de quarta-feira (31) acontecerá às 10h15, na sala 2 da ala Nilo Coelho do Senado.
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