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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Educação

Educadores de MT debatem Ciclo de Formação Humana

“O Ciclo de Formação Humana ainda não é compreendido em sua totalidade e essa visão ainda fragmentada abre precedentes para interpretações equivocadas, principalmente quanto a não retenção do aluno. Reprovar um estudante não quer dizer melhor preparação para a vida”. A avaliação é da professora de Geografia, Marinete Alessandra da Silva, de Cuiabá, e foi feita durante o estudo de propostas a serem apresentadas durante a Conferência de Avaliação das Escolas Estaduais Organizadas em Ciclos no Estado de Mato Grosso (CONEC/MT), promovida pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc/MT).


A quinta-feira, 1º de novembro, foi marcada em todo Estado como o ‘Dia D’ destinado ao estudo e formulação de proposições coletivas e diagnósticas sobre o Ciclo de Formação Humana(CHF). De acordo com a secretária-adjunta de Políticas Educacionais, Fátima Resende, a proposta é a de perceber como a escola estadual de ensino reinterpreta, organiza e desenvolve a política de Ciclos.

Além da professora Marinete, pais, estudantes e demais profissionais da educação que atuam na Escola Estadual Djalma Ferreira de Souza, instalada no bairro Morada da Serra, passaram a manhã e parte da tarde envoltos na discussão sobre o CFH. A proposta defendida pela unidade é a ampliação em investimentos em formação continuada e na organização de um modelo de planejamento pedagógico que siga projetos pedagógicos interdisciplinares, possibilitando um olhar sobre ‘aspectos diferenciados’.

“Não é possível que o trabalho ainda seja executado de maneira fragmentada”, cita. Participante ativa dos debates, a estudante Rúbia Mara de 13 anos, avalia que terá chance de ajudar a pensar a educação lhe garante uma grande responsabilidade. “As pessoas deveriam conhecer mais. Visitar as escolas, acompanhar mais de perto às discussões”.

Na Escola Estadual 7 de Setembro, instalada na cidade de Juína (750 km a Sudeste de Cuiabá) dois dias de trabalhos foram necessários para o debate e pontuações os profissionais e representantes do Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar (CDCE) quanto ao tema. Para a diretora da escola, Rosimeire Cristiane Ribeiro, “ainda não há uma compreensão sobre a totalidade do CFH, principalmente pelo pais”.

Para a unidade, é preciso repensar a retenção do aluno considerando que muitos terminam não se esforçando por considerarem garantia da anuência para o ciclo seguinte. ‘Sabemos que a avaliação é descritiva e engloba uma visão total, mas muitos estudantes se aproveitam. Para os pais seria mais fácil que a retenção voltasse e por isso, pensamos que esse questionamento deva ser levado em consideração”.

Outras informações pelos telefones (65) 3613-6345/6431/2549/2550, na Coordenadoria de Ensino Fundamental ou pelo link, no campo direito do site onde se lê Conec.
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