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Sábado, 27 de julho de 2024

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Família em Santa Rita, PB, descobre que corpo velado não era de parente

Na cidade de Santa Rita, Região Metropolitana de João Pessoa, uma família passou por momentos difíceis no sábado (10) ao perceber que o corpo que velou a noite inteira não era o do parente, e sim de uma pessoa desconhecida. A confusão, segundo a família, aconteceu após haver uma troca de corpos no Hospital de Emergência e Trauma em João Pessoa.


De acordo com a assessoria hospital, o engano pode ter sido cometido pelos próprios parentes do paciente, já que que a assinatura da esposa consta no documento de liberação.

Durante o velório, os parentes e amigos do agricultor de 69 anos desconfiraram que o corpo não era o de Luiz Gonzaga Fonseca. A confirmação veio no dia seguinte quando a assistência social do Hospital de Emergência e Trauma ligou para informar que os corpos foram trocados.

Na casa onde o agricultor morava, em Cruz do Espírito, na Mata paraibana, a família estava revoltada com o fato. Luiz Gonzaga Fonseca morreu na sexta-feira (9) depois de passar dez dias internado no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa por causa de uma queda. Na hora da liberação do corpo houve um equívoco e em vez da família receber o corpo do agricultor, recebeu o de uma outra pessoa, segundo a família.


“Não fui eu que olhei o corpo dele, eu só fiquei providenciando os papéis, assinando. Um funcionário do hospital chamou o meu genro. Quando ele chegou lá, o rosto dele estava virado e em cima do peito do morto estava escrito 'Luiz Gonzaga Fonseca'”, afirmou Francinete Arantes Magalhães, esposa do agricultor.

O diretor-geral da Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), Humberto Pontes, afirmou que o órgão não tem nenhuma responsabilidade pelo equívoco. "Nós liberamos o corpo que veio do hospital, já identificado. Quando assumimos a direção da Gemol nós criamos o Número de Identificação de Cadáver (NIC). Hoje, seja de locais de crime ou de hospitais, o corpo já chega identificado", explicou.

O corpo que a família velou por engano era de um homem de 76 anos, natural de Araruna, cidade localizada no Curimataú paraibano.
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