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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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por melhorias

Professores da USP iniciam greve por tempo indeterminado

Os docentes da USP (Universidade de São Paulo) iniciaram nesta sexta-feira uma greve por tempo indeterminado para reivindicar, entre outros itens, reajuste salarial e a retirada da Polícia Militar do campus, onde impedem a realização de novos piquetes por parte dos grevistas. Até as 11h30 de hoje, a universidade ainda não tinha um balanço de quantos professores aderiram à paralisação nem de quais faculdades foram as mais afetadas.

Os docentes da USP (Universidade de São Paulo) iniciaram nesta sexta-feira uma greve por tempo indeterminado para reivindicar, entre outros itens, reajuste salarial e a retirada da Polícia Militar do campus, onde impedem a realização de novos piquetes por parte dos grevistas.


Até as 11h30 de hoje, a universidade ainda não tinha um balanço de quantos professores aderiram à paralisação nem de quais faculdades foram as mais afetadas.

O início da greve foi decidido em assembleia realizada ontem (4). A principal reivindicação da categoria é a saída da Polícia Militar na universidade. De acordo com a reitoria, a PM está no local desde a última quarta-feira (3) quando, atendendo a um pedido de reintegração de posse, impediu a realização de piquetes e bloqueios em frente aos prédios por parte dos funcionários --em greve há um mês.

No total, seis prédios foram fechados no início da semana, incluindo a reitoria. A PM já havia realizado intervenção da universidade na segunda-feira (1), mas retornou após novos fechamentos de prédios, informou a reitoria. Já os grevistas negam que os prédios tenham sido fechados e que funcionários estejam sendo proibidos de trabalhar.

Além da presença da PM, os professores também querem a retomada das negociações do Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) com o Fórum das Seis --entidade que integra os servidores e funcionários das três universidades paulistas: USP, Unesp e Unicamp.

As negociações foram suspensas no dia 25 de maio após um grupo de cerca de 30 alunos invadir o prédio da reitoria da USP. Os universitários permaneceram no local por cerca de cinco horas e, segundo a reitoria, arrombaram portas e quebraram janelas. Prejuízos que podem totalizar R$ 10 mil, de acordo com a universidade.

Dentre as reivindicações apontadas pelo Adusp (Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo) estão 10% de reposição salarial e mais reposição da inflação dos últimos 12 meses.

O Cruesp propôs reajustar em 6,05% o salário dos professores e servidores da universidade. Os professores, assim como os funcionários, rejeitaram a proposta. Mesmo assim, a reitoria da universidade afirmou que o valor deve ser incorporado aos salários a partir deste mês.
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