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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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Polícia prende suspeitos de participar da morte de coronel em Porto Alegre

Policiais civis e militares deflagraram uma operação para prender os suspeitos de participar da morte do coronel reformado do Exército Júlio Miguel Molinas Dias, de 78 anos, que foi assassinado no dia 1º de novembro no Bairro Chácara das Pedras, na Zona Norte de Porto Alegre. Até as 7h30, a Polícia Civil informou sobre a prisão de três suspeitos, entre eles dois policiais militares.


O objetivo era cumprir 14 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão. Um dos procurados ainda não foi encontrado. Com os suspeitos, os policiais apreenderam armas, touca ninja e drogas, além de roupas que indicam participação em outros assaltos. Os presos seriam levados para a 20ª Delegacia de Polícia para prestar depoimento.

Segundo o delegado Luis Fernando, um dos coordenadores da operação, a polícia chegou aos suspeitos depois de aproximadamente um mês de investigações. "Uma perícia foi feita no carro usado na ação, através de digitais chegamos a eles", disse ele rapidamente ao G1 ainda durante a operação, confirmando a prisão de dois PMs.

O motivo do crime ainda não foi esclarecido. Uma das hipóteses trabalhadas pela polícia é a de que o assassinato ocorreu em uma tentativa frustrada dos suspeitos de roubar armas colecionadas pelo coronel.
Um dos presos durante a operação (Foto: Divulgação/Polícia Civil)Um dos presos durante a operação
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

O coronel assassinado a tiros atuou no Departamento de Operações e Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), no Rio de Janeiro, na década de 1980. Depois do crime, foi descoberto em sua casa o acervo da época da ditadura. Entre o material, havia um documento que comprovava a prisão do preso político Rubens Paiva.

No dia 27 de novembro, integrantes da Comissão Nacional da Verdade, criada pelo governo federal para examinar e esclarecer violações de direitos humanos praticadas durante o regime que vigorou entre 1964 e 1985, receberam uma cópia do documento no Palácio Piratini, em Porto Alegre, na presença de Maria Beatriz Paiva Keller, filha do ex-deputado federal Rubens Paiva.
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