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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Cinco pessoas são atropeladas por homem embriagado

Acidentes envolvendo motoristas que estavam aparentemente embriagados aconteceram em duas capitais do Brasil. Em Goiânia, um médico bateu com o carro em um poste e teve ferimentos leves. Já em Belo Horizonte, um mecânico de 62 anos atropelou cinco pessoas e matou uma delas. Entre os feridos está um bebê de dois meses.


As cinco pessoas voltavam de uma festa de formatura. Elas estavam no ponto de ônibus quando foram atingidas por uma caminhonete desgovernada. Todos foram levados para o hospital com ferimentos. Um homem morreu na manhã desta quinta-feira (20). Segundo a polícia, é a segunda vez que o motorista é preso por dirigir bêbado.

Em Goiânia, na madrugada desta quinta, um médico perdeu o controle do carro ao fazer a curva e derrubou um poste. Benedito Thomaz de Aquino não ficou ferido, mas teve dificuldade para ficar em pé.

Segundo a polícia, o médico apresentava sinais de embriaguez. A família negou que ele estivesse bêbado. Ele foi liberado sem fazer o teste do bafômetro, mas se a nova Lei Seca estivesse em vigor, a polícia poderia usar imagens e até relatos de testemunhas como prova. Com a mudança, a multa também será mais pesada. Vai passar de pouco mais de R$ 900 para R$ 2 mil.

A família do médico Benedito Thomaz de Aquino informou que ele saiu tarde do trabalho, estava cansado e dormiu ao volante. Ainda segundo a família, o exame de sangue que ele fez comprovou que não houve ingestão de bebida alcoólica.

Nova Lei Seca
Além de ter a carteira apreendida, o motorista que for flagrado dirigindo bêbado vai pagar mais caro: a multa vai dobrar dos atuais R$ 957,70 para R$ 1.915,40. Se houver reincidência dentro do período de um ano, o valor dobra novamente e sobe para cerca de R$ 3.830,80.

O teste do bafômetro continua não sendo obrigatório, mas agora, a embriaguez poderá ser comprovada também por fotos, vídeos ou depoimentos de testemunhas. Para o diretor do Detran do Distrito Federal, Nelson Leite, a ampliação das provas representa um avanço para a aplicação da lei. “Uma fiscalização bem feita e um repeito grande a essa legislação traz o retorno de menos acidentes e mais vidas preservadas", afirma.

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